na mesa da sala. As poucas velas iluminavam o rosto sorridente do neto, um rosto que era a única luz na vida de Maria desde que seu filho, o pai de João, mo
rifício, cada centavo contado, cada noite mal dormida, mas valeu a pena. Ele e
s na porta. Não eram batidas de um vizinho, eram agressivas, ex
dade, um homem que queria comprar a casa deles a qualquer custo para construir um empreendimento de luxo. Eles já
icardo disse com um sorriso de escárnio, empurra
favor, vão embora. É o aniversário do meu ne
frente da avó. "Ela já dis
hou para o bolo na mesa. "Que festinha patética." Com um movimento rápido,
em com isso!" , gritou J
i empurrada para o lado, caindo com força no chão. Ela só pôde assistir, impotente, enquanto eles socavam e chutavam seu neto. Os sons dos golpe
rdo parou na porta e olhou para Maria. "Isso é pra você aprender a não nos desafi
. Ele não respondia. O pânico gelado tomou conta dela. Com a ajuda de u
osto sério. "O caso dele é muito grave. Múltiplas lesões na cabe
a como um soco físico. Seu m
eceu. Contou sobre a família Alves, sobre as ameaças, sobre a agressão. O policial ouviu com um ar de tédio, anotando as coisas lenta
e Ricardo, o Sr. Alves, entrou, acompanhado por um advogado. Ele nem olhou para Maria. Foi
briga de jovens. O filho dele também se mach
casa! Eles quase mataram meu n
dele contra a sua. Aconselho a senhora a ir para
e uniforme, sorrindo com orgulho. Ao lado, na estante, estava a caixa de madeira escura. Dentro dela, a medalha de mérito de primeira classe. O último recurso. Uma promessa de honra num mundo que parecia não ter nenhuma. Ela se lembrou da