o longas sombras no asfalto molhado. Eu não sabia para onde ir. A ideia de voltar para aquela casa vazia, para
lago no meio, com um deck de madeira que avançava sobre a água. Era um lugar que Ana Paula
eu os vi.
m casal apaixonado desfrutando de uma noite estrelada. A coincidência era tão cruel, tão absurda, que por um momento eu pensei e
de pólvora da minha raiva. O álcool, a dor, a humilhação, tudo explodiu de uma vez. O h
es, meus passos pesados e
de distância. O sorriso de Ana Paula congelou.
tá fazendo aqui?" disse
ra, eu avancei e o soquei no rosto. Com toda a força que eu tinha. O som do meu punho contra o maxi
Você está louco?"
o que estava acontecendo. Ela correu
cê está bem?
reocupação. Com ele. Não comigo. Ela olhou para
problema? Ficou
argo. "Meu problema é você, Ana Paula! É
ela a dor em meus olhos, a traição
você pô
nerável. E a resposta dela foi um tapa. Um tapa fo
longe
ente. Perdi o equilíbrio na beira do deck. Meus braços giraram no ar, procurando algo
perfície, a lama do fundo do lago dificultando meus movimentos. A água encheu
cos estavam lá, parados, me observando. Ela não fez nenhum movimento para me ajudar. Seu rosto era
embora
lo braço e com
u Marcos, olhando para mim
e dane. Ele
am ali. Para morrer. Naquele momento, a última fagulha de amor que eu poderia ter po
dificuldade, me arrastei para fora da água, tremendo de frio e de ódio. Fiquei ali, deitado na grama molhada, o corpo dolorido, o coração em p
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