nto que impregnava o ar ao seu redor. Seus ossos doíam, um eco constante dos anos de trabalho duro e sacrifício por uma família que a havia descartado co
pois que ele sofreu uma queda terrível na montanha. Ela passou noites em claro ao lado de sua cama, limpou suas feridas, o alimentou e o ajudou a se recuperar, enquant
les a colocaram neste asilo disfarçado de hospital, com visitas cada vez mais raras e telefonemas cada vez mais curtos. O dinheiro que ela econo
m dia não para visitá-la, mas para pedir o divórcio. Ele segurava a mão de Sofia, sua "alma gêmea", uma mulher que ele conhecia há décadas, a mesma mulher cujo no
uda do que qualquer doença física. Naquele momento, deitada na cama, Maria sentiu um ódio profundo e gelado florescer em seu p
o, as lágrimas secas em seu rosto enrugado. "Se eu tivesse o
tante do monitor cardíaco ao lado de sua cama se tor
grito agudo cor
Alguém m
. Ela estava de pé, suas pernas firmes e fortes, seu corpo jovem e cheio de energia. Ela olhou para as próprias mãos, lisa
a aquele cheiro, aquele som. Era o
de um pequeno penhasco, estava João. Ele tinha dezenove anos,
r de Deus, me aj
rança, machucando o próprio ombro no processo. Esse ato de heroísmo selou seu destino, acorrentando-a a ele
o, do abandono. Lembrou-se do rosto dele ao lado de Sofia, da frieza em seus olho
o instinto de ajudar estava gravado em sua alma. Mas a mulher de setenta anos, a mulher que mo
, ela teria ido para a faculdade, teria se
voz dele estava cheia de uma urgência egoísta, a
passo para trás, cruzando os braços. Seus olhos encontraram os dele, e pela
untou, a voz firme, chocando a
fazer nada, apenas se afastar. O destino, desta vez, não estaria em suas mãos. Ela não seria a salvadora nem a culpada.