o de fumaça e o chei
que vi foi o rosto de Ana, minha filha adotiva, contorcido por
comecei o
ço de fogo para levar todos comigo. Ana
juntos na casa qu
lho para o calendário na parede. É o dia em que a temperatura despencou, o dia
ren
erida aberta na minha alma. Lembro-me d
meu quarto, com os olhos ch
no interior, a casa deles não tem aquecimento. Com
uma piedade filial que agor
e encheu de compaixão por aquela menina que criei como se fos
erigoso pegar a estrada com o tempo assim. Por que não trazem
decisão da
meçar a cair sem parar. A cidade parou. As estradas foram bloque
evasca não parou. Os dias se transformaram em semana
adeira natureza d
três pessoas. Escondiam comida nos bolsos, nos quartos. Reclamavam que as po
aziguar a situação, mas ele não conseguia ver a maldade nos
ta de sopa acabou,
, agarrou-me pelos cabelos. "Acabou a comida
nos, começou a chorar, assustad
e a boca, sua pirralha! Você
caminhou até a janela do segundo andar, abriu-a com um moviment
ha garganta, um som
"Seu marido vai sair e encontrar comida para nós. Se
e de neve, sem roupas adequadas, se
aqueles monstros e com a filha que eu criei
me arrastou
, com a voz fria como o gelo lá fora. "Pelo men
ancou
formou em ódio. Um ódio tão puro e intenso que me deu forças.
rer, levaria
atendo na porta, implorando. Mas tudo que eu via era o rosto de Sofia
cordei. Aq
que tudo
tiram do meu transe. A
dei de aniversário. Seu rosto tem a mesma expressã
po? A temperatura vai cair muito. E
calafrio percorre minha espinha. Mas
a vez desde que acordei. Não vejo a minha filha. Vejo
a nos meus lábios. Eu s
etir. Desta vez, eu protegerei minha
z soa estranha, mais dura.