Patrícia, agora desempregada e com mais tempo livre, tentava
em casa com uma caix
o a caixa na minha frente. "É um terno novo para a lua de mel. V
sto era vazio. Ela não estava me dando um presente, est
ando a caixa. "Mas não vam
quê? Eu já estava vendo os resort
i vagamente, levantando-me.
inha, onde o calendário de contagem regressiva para o casam
ê? Você está tão distante. É por causa do meu trabalho? Eu já diss
altam só cinco dias para o nosso dia m
auto-absorção, não conseguiu captar. Ela sorriu, aliviad
o-me por trás. "Estou sendo boba. Vai
tocou. Ela olhou para a tela e seu r
sse ao telefone, a voz cheia de pânico. "Não, não,
do a bolsa. "Pedro, eu preciso ir. O Tiago
minha resposta. Corre
ias". A ironia era esmagadora. Ela estava abandonando seu noivo, cin
deixa que e
que era meu. Roupas, livros, meu computador, os utensílios de cozinha que eu usava. Um caminhão de mudanças que meu pai havia providenciado esperava discretam
vazio, ecoando. Se ela chegasse agora, pensaria que f
postado uma foto. Ele estava em uma cama, com um termômetro na boca, fazendo uma cara de doente.
estava intocada. Eu não tinha comido. E Patrícia, obviamente, não tinha preparado
aquela sopa, pensei. Sorte
havia mais nada para mim ali. A contagem regressiva
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