al, fazia cinco anos que eu, Laura, a pintora promissora, trocara
mansão, sua voz, antes melodia, agora apenas um ruído de fundo
safira da minha avó, minha única herança de valor, não no meu peito, mas pe
ra, em sua fragilidade, o lembrava de mim em nossos tempos difíceis,
ado por Clara, se preocupou mais com o bolo de quinhentos reais do que comigo, e me levou a um pronto-socor
enterrada, esquecida e substituída, e a cruel ver
u em mim, fria e dura como um diamante: ele não me reconhecia mais? Bom. Porque eu também não