o. "Esteja na boutique da Chanel na Avenida
para esconder a palidez. Uma hora depois, ela entrou na loja luxuosa, o cheiro de perfume caro e
uma versão mais jovem e saudável dela mesma. Era como olhar para um fantasma do seu próprio passado. Clar
va experimentando uns sapatos. O pé dela é do mesmo tamanho que o seu. Ajude-a a cal
ma vez, anos atrás, quando Heitor, ainda pobre, insistiu em se ajoelhar para engraxar as botas dela que tinha
ou. Ela pegou o sapato delicado e o pé de Sofia. A g
z melosa. "Heitor me disse qu
de raiva e vergonha. Depois que o sapato estava calçado, Heitor tirou um
queimou. Não era a primeira vez. Ele fazia isso com frequência, transformando qualquer ato em um
para o lado, caindo no tapete macio. "Ai! Você me empu
máscara de doçura de Sofia caiu, revelando uma mal
Sofia a se levantar, lançando um olhar fulminante para Cl
rei," disse Cla
so. "Peça desculpas, ou eu juro que vou mandar aq
ser vivo que lhe dava um pingo de conforto naquela casa fria. Heito
Ela olhou para Sofia, que a encarava com um sorriso triunfante. Ela olhou
ômago no mesmo instante. Ela sentiu algo quente e úmido escorrer de seu nariz. Sangue. E
palavras presas na garganta. A humil
nte. A última coisa que ela viu antes de a escuridão a engolir foi o rosto de Heitor. A expressão dele, que