o conseguia desviar o olhar do rosto de Clara, deformado pelo terror. O ódio que senti naq
sivo. Clara, minha colega de quarto na universidade, invadiu o quarto do meu irmão, Pedro, na noite anterior ao
ante de sua turma, perdeu o vestibular. Sua reputação foi destruída. A uni
ração, a acolheram em nossa casa. Ela viveu como uma parasita, uma rainha em um trono de mentiras. Ex
ar em uma fábrica clandestina para sustentar os luxo
do por uma máquina. Acidente de trabalho, disseram. Mas
oucos dias, adoeceram gravemente e se foram, deix
ei fogo na casa. Levei Clara comigo. Enquanto as chamas nos consumiam, seu rosto a
ri os olhos
e. O cheiro de livros e café pairava no ar. Olhei para as minhas mão
data na tela me fez
eçou. O dia em que Clara me pedi
Tinha recebido u
o era um sonho. Era real. A dor, o ódi
o, a porta do
a
mesmo sorriso falso que enganou a todos. Se
so te pedir
anipuladora, era co
r trás da máscara. Eu via a inveja corroendo sua alma, o desejo de destruir tudo o que
calculista. Eu me lembrava de tudo. Lembro-me de como ela encantou meus pais com suas
nfiavam demais. E pagaram
a aqui. E eu conhecia cada movimento d
guntei, minha voz soando
, fazendo sua melh
de semana, e eu não tenho para onde ir. Meus parentes moram muito
esma frase. A
e ingênua, e via Clara como uma amiga necessitada. Mal sabia eu
a primeira vez, deixei que ela visse um vislumbre da escuridão que ela mesm
u cúmplice pagassem por tudo o que fizeram na minha vida passada. A justiça