le estava de joelhos, esfregando o chão gorduroso de uma lanchonete barata, seu terceiro emprego. Seus músculos das co
de dias que se emendavam com as noites. Tudo para pagar as dívidas que ela acumulou após um investimento fracassado que a levou à falência
estar no lava-rápido, seu primeiro emprego do dia. Não havia tempo para descanso, não havia tempo para nada além de trabal
reluzente. O dono, um homem de terno caro, esperava impaciente. Enquanto limpava o interior do carro, algo chamou sua atenção. No banco
undo
a
zul ao fundo. Ana usava um vestido de seda que ele sabia que custaria mais do que ele ganhava em sei
. Havia dezenas de fotos. Ana em festas de luxo, Ana em restaurantes caros, Ana beijando aquele homem.
arganta. A falência, o sofriment
ular, um aparelho velho e remendado co
" A voz da enfer
onteceu alguma c
Dr. Mendes precisa falar com o senhor com urgência. E
nsplante. A palavra ecoou em sua mente, carr
um doador?"
agre. Mas a cirurgia precisa ser paga adiant
nheiro? Ele olhou para a Mercedes, para o celular com as fotos de Ana, e um ódio fri
rreu sem rumo pelas ruas, a mente em um turbilhão. Ele não tinha nada, a
Ele se lembrou de uma conversa que ouviu uma vez, sobre clínicas c
O lugar era sombrio, com um cheiro de mofo e produto
você
ido. Eu vendo um rim." A voz de Ri
nhoso no rosto. "Você sabe quanto vale isso? Mal vai
alquer coisa era melhor que
elular e ligou para Ana. Precisava acreditar que havia um engano, queestava sonolenta e
Precisa de um transplante de coração urgen
de ouvir a voz de um homem e um s
stante. "Olha, agora estou muito ocupada numa reunião de inve
entende! É vida ou m
ageram. Tenho que ir agora, estou tentando garantir no
sse dizer mais algum
iséria. As palavras ecoaram em sua mente vazia, enquanto a realidade caía so