do tempo, uma voz baixa e tensa, que eu quase não ouvi. Agor
ais outro. O cé
s olhares se encontram. Algo flui entre nós, leve e fl
ndo a terra, algo ancestral e primordial. Mais um raio cai, e então, outro. O ar está carreg
esperados, mas algo muda em mim. Sinto algo fluindo à
o vou mais fugir. Sinto a eletricidade tomar conta de mim,
s carregado de raiva. Um raio cai próximo ao homem, o estrondo é tão forte
s músculos que ardem. Eu aperto as mãos, fechando os punhos
uela voz...
uas emoções, coloque-as para fora. Foram três di
iono. Apenas
s quatro lados do homem. Eles se abatem com uma fúria in
ai. A
as palavras já não são mais ameaças, mas súplicas. "Pare!
está mais em suas mãos. Está a uns três metros de distância, provavelmente jogada pela força dos raios. O pod
paro. N
a própria terra estivesse respondendo ao meu comando. Forço o p
as seus músculos parecem não re
rompe, mais forte, mais concentrada, e el
veneno que eu nem sabia que possuía. "Quantas você vendeu? Quantas
o denso que pode ser cortado com a lâmina da verdade. O poder ainda pulsa em
o rápida e desesperada, mas a voz qu
ão tinha escolha." Ele engole em seco, a mão ainda tentando a
palavra, cada passo que dou mais perto dele. "Quant
a tempestade, e então sua resposta sai, mas é cheia de medo,
não entende!" Ele olha para mim com os olhos desesperados, "Foram... foram muitas... eu não
e ele parece ceder
só queria viver." Ele se agarra ao chão, as lágrimas se misturando com a sujeira em seu rosto. "Mas as garotas
s algo nele me faz parar. Eu não sei se é a raiva ou a dor que ele sente agora,
esperada de justificar o injustificável.
tá men
cio não era total. Eu ainda ouvia os gritos das outras garotas, os pedidos de ajuda que ecoavam nas p
rava então,
z. E não importa o quanto ele tente se justificar, não importa
nta do que antes, e o impacto a faz cair de joelhos no chão. Ele grita, a dor perc
ais uma onda de choque que estremece o chão. "Você sabia o que estava fazendo.
guem em direção a ele, como se cada grito de dor foss
storcido pelo medo e pela agonia. Mas as palavras que ele solta agora são um grito de
sobre arrependimento. É algo mais profundo, mais sujo. "Eu... eu gostava de ver elas... el
mas o que ele diz a seguir é o que realmente quebra qua
plorando, ver a dor nos olhos delas! Era poder... era o único poder que eu tinha
rcido, macabro. "Eu gostava do me
é arrependimento. Isso é o verdadeiro rosto de quem ele é. Ele não tem mais como esconder. O homem que est
a mais visceral. Medo. E é esse medo que me faz apertar mais
entando se afastar, mas as ondas de choque continuam a atingi-lo, e ele desaba de novo no chão.
A única coisa que sinto agora é a necessidade de fazer justiça. Não mais
ue eu agora controlo. Eu o vejo ali, tremendo, cada palavra que escapa da minha boca cortan
se formava dentro de mim: ele não era o fim -
estes a desmon