banhando os becos com aquela luz dourada que só quem nasceu e cresceu aqui entende. Meu nome é
nunca dormem. Boto meu chinelo, pego a vassoura e vou varrendo a frente de casa. Dona Marl
, viu aquele rapaz
ou de mala e cuia, parec
po.- Esses que chegam quietos demais sempre escondem alguma coisa - ela diz, s
ar. Aqui no morro, todo mundo chega com um passado nas co
ás energias. A vida aqui é dura, mas tem seus códigos. A gente aprende cedo a s
preso. A porta entreaberta denuncia que o tal "moço novo" deve ter se instalado lá. Curiosa, dou uma espiada discreta. E
por um segundo. Ele n
sa naquele olh
medo -
quando o destino bate à porta, ele não costuma pedir licença.Entro em casa com o coração batendo diferente. Não sei explicar. Int
trabalhar no salão da Cássia, minha melhor amiga desde os tempos de escola. Lá embaixo, a comunidade já tá no corre: criançad
abraço apertado e um brilho de fofoca no
oje cedo. Tem algo estran
celha, puxando a cad
bom ou es
que é estranho dem
a presença daquele homem novo não sai da minha cabeça. No morro, tudo tem consequência. E qu
da. Luz acesa, janela entreaberta. Ele está lá dentro, parado, olh
se meu olhar, ele vira
ez, ele
É um sorriso torto, daqueles qu
vai mudar. E, de algum jeito, eu