ítu
tes dos últimos meses. Eu, dentro de um romance literário de Carina Rissi, vivendo uma mágica história de amor com Ian Clarke! Mas a realidade e
conseguiu me despertar mais um pouco. Minha mãe e minha irmã estavam na cozinha e estavam tendo uma conversa animada sobre o primeiro de traba
do, eu estava infinitamente animada para poder dar aulas novamente. Conhecer rostinhos novos e fazer o máximo para inspirar aquelas crianças a serem melhores, a sonhar. Eu amav
las? – Fernanda me pergunto
nte, incapaz de conseguir fo
. – Tudo bem que eu já trabalhei antes, mas agora, exercendo o que eu realment
ê. Vai se dar muito bem.
te específica. História. Era uma matéria deveras importante, até gosta
esa. – Eu sempre me culpei por ter adiado, de alguma forma, a conquista de vocês. Mas ol
es por termos chegado longe. E superani
dade pública de Pedagogia é integral e eu não teria tempo trabalhar, mas eu precisava, eu tive que adiar a entrada na faculdade e focar no meu emprego. Foram dois anos, eu e minha irmã "sustentando" todas as contas de casa. Minha mãe é costureira e teve proble
tava solteira, sempre fui solteira. E não estava desesperada nesse ponto da minha vida. Mas houve momentos nesse último ano que me fizera
e tem a questão do medo. Ele me
a irmã fomos o sonho da minha mãe e de toda a família. Mamãe fez tratamento de cinco anos para engravidar, e ela conseguiu esse presente em dose dupla. Gêmeas. Fabíola e Fernanda. Logo após
na mesa depois de alguns minutos de conversa e café da manhã. – Vejo voc
peguei tudo que eu precisava para sobreviver ao primeiro d
*
ritaria, primeiras impressões, brincadeiras, pirulitos
refeitório dos professores - eu sobrevivia assim nesses dia
noite. – Sarah se sentou ao meu lado e me mostrou uma
em só para sentir meu r
las começam hoje. – Eu ignorei o assunt
s e mexeu nos cach
Vou para aula, e ele me pega na faculdade e nós ire
seguia fazer e falar tudo com naturalidade. Só de pensa
va demais da calmaria, da ideia de não me machucar lá na frente. Mas minha amiga era diferente de m
a falar. – Seu último ano, acho
alar. – Eu estou muito bem. Eu estou adorável do jeito que eu estou. – Dei
ue transar! Que mau humor forte. Sua g
. Mas eu não era assim. Eu era amável, mas aquela menina..
tivas. – Dei de ombros. – Olha ao redor, você acha que alguém
e não se permitir. Você só fica esperando um cavalheiro, numa armadura reluzente vir te salvar e não faz absolutamente nada! – ela parecia irritada comigo e eu me diverti
Porque no fundo, eu sabia disso tudo. Mas eu não queria aceitar. Meu momento iria chegar e a magia ainda estaria ali. Ma
mulher adulta com u
adeira e olhei para minha amiga. – Enquanto eu não vivo, eu te
sse acabado de fazer uma apresentação de teatro. Re
enhum mal ocorrido. Mas por que, de repente, eu senti que precisava d
pronta p