img A jovem herdeira e o impostor  /  Capítulo 5 Sombras na galeria | 100.00%
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Capítulo 5 Sombras na galeria

Palavras: 1161    |    Lançado em: 05/05/2025

podia ser sentido em cada canto. Cada passo que Elijah dava resso

ava. A casa Altamirano não era apenas grande, era imponente. E havia algo em seu tamanho, em sua frieza, que o lembrava das paredes de seu galpão de infância, aquelas que o c

ria dos fundos", disse Nina com sua voz rouca, como se aquela parte da casa estivesse enterrada em mais do que apenas poeira. Ela lhe entregou um pano e olhou para ele

descobrir os segredos escondidos entre cada dobra das pesadas cortinas e cada sombra nas paredes. Havia algo na mansão que não combinava, algo que ele não conseguia identifi

s amarelos, estavam empilhados uns sobre os outros, como um antiquário abandonado. A poeira cobria tudo, e a luz que entrava pelas janelas altas só servia para destacar o

ue ele não conhecia, pareciam perturbadores para ele. Algumas estavam obscurecidas pela falta de luz, outras mal permitiam q

tro dela lhe dizia para olhar, para tocar. Ele o levantou cautelosamente, como se fosse um objeto sagrado, e ao abri-lo, encontrou uma medalha gasta, um pedaço que parecia ter sido arrancado de algo

ou o objeto da vista. A imagem desapareceu tão rápido quanto surgiu, mas o sentimento permaneceu. Ele sentiu como se alguém o estivesse observando, como s

s e fechou-a bem. Ele deixou o objeto no mesmo lugar onde o

ou para ela e, por um momento, ambos ficaram ali, cara a cara. Não houve palavras por um long

? - ele perguntou, com a voz

om a descoberta, respondeu calmamente

ndo, como vo

ar no quarto e dissipar qualquer tensão. Quando ele fez isso, a luz que entrou revelou mais detalhes do ambiente, destacando os livros antigos e as c

e, sem mudar, limpando sua expressão, e

e antes de sair, lançando um último olhar na direçã

nte enquanto a porta se fechava atrás de Nina, deixand

ão entendia por que se sentia tão sobrecarregado por coisas que pareciam tão simples. Como aquele joalheiro. Ou co

e ao lado dele, enorme, quase ameaçadora. Sem aviso, ele viu Victoria à distância, caminhando sozinha pelo gramado. Sua figura se

ensamentos, pensativo. O luar a banhava parcialmente, criando um halo suave ao seu redor. Ele observava cada movimento dela, como se estivesse olh

ando que a distância entre eles se dissolvesse em algum momento. Mas isso não aconteceu

como Victoria. E em algum canto, Elias sentiu que,

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