ansformada em espaço de oficinas culturais. As paredes estavam grafitadas com frases de esperança e a
parecia grudar em sua pele como um lembrete do esforço para chegar até ali. Quatro conduções, um
egando acompanhadas pelos pais, de carro, com mochilas e tênis que custavam o equivalente a meses do salário de sua mãe. Sentiu um a
r as vozes alegres das outras meninas que já aguardavam o início das aulas. As salas, com
outras meninas já estavam posicionadas em fila, com roupas esportivas novas, cabelos presos e olhares confiantes. Lívia,
a, caminhava entre as meninas, corrigindo posturas e ajustando detalhes. Q
ero que apenas andem. Quero que mostrem quem vocês são sem
ndo cada movimento, cada postura. Algumas eram naturais, outras exageravam tentando imitar
ididos. Não eram perfeitos, mas havia algo diferente na forma como caminhava. Seu queixo estava leve
da, Renata apr
Como é s
ia Ma
damente de cima a baix
ar brilhante. Você tem uma
z, alguém olhava para ela sem pena ou deboche. Pela
passagens. Dona Zefa ajudava como podia, reformando roupas antigas para que Lívia pudesse se sentir mais confiante. Cada sábado era um
as melhores alunas participariam de uma apresentação para uma agência parceira. Seria
a inveja. Algumas meninas começaram a cochichar pel
com essa roupa velha? - provocou Clara,
alheia era muitas vezes apenas medo disfarçado. Sorriu
zes e cadeiras enfileiradas para os convidados. Lívia sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver tu
orta o que aconteça, teu valor
horar rapidamente, sentindo cada palavra da mãe como um abraço aper
detalhes de renda inspirados nas revistas de moda que folheava sempre que podia. Seus passos eram s
entante da agência, um homem chamad
o é só beleza. É presença. Gost
responder, apenas
a sentia-se leve, como se pudesse flutuar. Aquela sensação era algo no
e dormir, Lívia pegou
me vi. O sonho está só começando, e eu estou pron
ne adormeceu sorrindo, pronta par