mais deslumbrante com as luzes de Natal piscando em cada esquina. Ji-eun segurava firmemente o cachecol contra o rosto enqu
em pinceladas os sentimentos que nunca conseguia expressar em palavras. Apesar do nervosismo, a inauguração no pequeno galpão de Hongdae tinha
eu charme, talento e sorriso magnético, ele era o queridinho do país, embora carregasse o peso de uma solidão que ninguém parecia perceb
ra sua imagem apoiar artistas emergentes. Mas Min-soo, vestido com um casaco longo e um boné para evitar os olhares curiosos, não estav
as mais intrigantes da exposição. Era uma tela abstrata, cheia de tons es
tou Ji-eun, percebendo o
le. Seus olhos encontraram os dela, e ele sentiu algo estranho,
spondeu ele, apó
ntrava alguém que entendesse suas
disse ela. - E você
s, mas ele sentiu que a resposta seria m
do brilho e da confus
m por mais alguns minutos, e, quando Min-soo foi embora, ela achou que nunca ma
s D
para voltar à exposição no último dia, e foi quando percebeu que havia algo diferente nela. Ji-eun n
, ele decidiu
, ao encontrá-la organizando as pintu
es, é claro. Quem na Coreia não conhecia Kang Min-soo? Ma
respondeu, com u
eguintes, eles trocaram números, conversaram longamente por telefone
rumores começaram a surgir. Ji-eun, por sua vez, passou a sentir o peso de estar associada a alguém tão
ando suas mãos em uma noite particularme
e sabia que não
r Sob
ntariam. Min-soo sabia que Ji-eun era diferente de todas as pessoas que ele já conhecera, e talvez fosse exatamente
éu estrelado naquela noite, ao
que você vê é o m
tou sua mão
mpre
ele amor, por mais forte que fosse, carr
a quase vazia agora que a exposição havia terminado, mas algo dentro dela parecia estar diferente. Talvez fosse
ura, como se enxergasse algo além do que estava na tela. Havia sinceri
nhecera Ji-eun, ele não conseguia parar de pensar nela. Sua simplicidade, sua gentileza e até o nervosismo de
eu reflexo em um espelho de camarim. Min-soo estava prestes a gravar u
á pronto? - perguntou o
eus sentimentos atrás de personagens. Era isso que fazia dele um at
os Une N
amente. Ele a convidou para um café em um lugar discreto, longe do
novo - disse ela, tentand
- respondeu ele com um so
a apenas alguém que o fazia se sentir normal; ela o fazia se sentir humano. E Ji-eun, por su
s de Seul brilhavam com letreiros de neon, e os dois caminharam lado
ontinuar andando comigo assim, não sabe
r um momento, o
não quero pens
e a simplicidade daquele momento e
meiro
empre fazia questão de ser discreto, escolhendo lugares isolados ou horários em que a cid
nte para que os rumores começassem a se espalhar. Ji-eun passou a ser alvo de c
o, não é? - diziam algumas mens
palavras começaram a afetá-la. Ela não que
segurando as mãos dela com firmeza em uma noite pa
rguntou ela, com os olhos cheios de lágri
é um fard
a apenas o começo. Ele conhecia a crueldade do públic