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Histórico

Capítulo 2 Anjo da guarda ou anjo da morte

Palavras: 4651    |    Lançado em: 04/01/2025

o, na mesa dos fundos de um restaurante p

ue denunciavam um cansaço acumulado. Parecia que o descanso

entregava um pendrive. Com um olhar desconfiado e apavor

m com o senhor? Sou Allis

ui, estão em to

ncia de suas palavras, segurando meu braço com fi

seu foco era apenas em medicamentos, vacinas e substâncias terapêuticas,

utica ISLAND, um gigante da indústria, envolvida em armas biológi

ar do meu próprio coração acelerado. - Me explique me

tentando controlar

er novas vacinas... Mas depois, as coisas começaram a mudar. Novos projetos, financiamento secreto, eu

como se estivesse seguran

olvendo um vírus altamente contagioso e letal, com o objetivo de controlar populações. Eles q

sso? Por que arriscar sua vida? Per

pa, Allison. Eu vi o que eles são capazes de fazer. Eu vi o potencial de destruição q

uma arma biológica e realizaram testes em pessoas que acre

ontra o quê? Perguntei, tomada por

satisfeitas, recebendo dinheiro para participar dos testes. Logo, co

om a crescente sensação de pavor. "Dinheiro? Eles pagaram pa

anância, minha cara, é uma doença tão devastadora quanto qualquer vírus. Prometeram um futuro m

icos, enfermeiros, alguém tinha que

censão, ameaças veladas... o silêncio foi comprado a peso de ouro. E aquele

curvando seus lábios. - A história

feito? O que ela causava? - pergun

ulsões. Outros, uma deterioração gradual, uma espécie de definhamento lento e doloroso. O mais assustador, no entanto

isso? - insisti, precisando desesperadament

r, minha cara. Controle. A capacidade de manipular, de subjugar, de eliminar aqueles

faria com essa informação? Deveria acreditar nele? E, se acreditasse, como poderia lutar contra uma conspiração tão vasta e cruel? O medo, antes um sussurro, agora gritava dentro de mim. A jornada que ac

Puxei meu braço e coloquei o pen drive dentro do bolso da frente da minha calça. Poucos instante

us ouvidos, causando-me um profundo zumbido ensurdecedor. No peito do meu informante, cujo no

cadeiras sendo arrastadas, seguido por um segundo BANG. Meu corpo desajeitado caiu para frente sobre a mesa, e uma dor lancinante irrompeu em meu peito, acompanhada por uma sensação de qu

z em muito tempo. Aquilo não poderia ser o céu, mas também não era o inferno. Com um esforço para focar

alguma forma, eu e

o se aflija, tudo ficará b

tentando me

o! A sal

r? Na verdade, não acreditava em nenhuma das duas opções; era o guardião das donzelas atrasadas. Alto, com grandes olhos escur

onteceu? E

cessar tudo. Já faz dias que ela estava inconsciente

ilhão de perguntas. Por que ele estava ali? Por que me observava com tanta preocupação e cu

explicar o que havia acontecido. Ela me disse que aquele homem estava ali para me

ões e o auxílio de um sedativo potente

bria os olhos, ele era a primeira pessoa que eu avistava ao despertar e também a última antes de mergul

novo. Vamos lá, pensei,

acaso, é u

sobrancelhas franzidas, como se estives

li, sentado com uma postura impecável, vestindo seu terno preto perfeito. Com um sorriso

serviço do Peter, e não sou

o sobre você? Já sei que você não é um ci

no que me deixou sem fôlego.

provoquei, sentindo um fio de ousadia percorrer minhas veias. Aquele t

, mas ainda não me contou q

inou seu rosto fazendo algo est

ralmente não usam ternos e não carregam armas. Ele

presa. Aquele homem era um mistério em camadas,

essária. Sua seguranç

ha fonte. - Pensei comigo mesma, sem

esmo temendo a resposta. Ele hesitou e, por um

e agora. O importante

m saber o que aconteceu, ou por que um homem

ele não sobrev

lto. Que tipo de assaltante se arriscaria a abordar duas pessoas em vez de ir direto ao caixa? Não sou do ti

formante, se estivesse sentado em um banco de praça, facilmente poderia ser confundido com um andarilho. Naquele instante, lembrei-me do seu olhar angust

com uma clareza brutal. As lágrimas voltaram a inundar meus olhos, mas, desta vez, eram lágrimas de luto, de culpa e de raiva. Aquele hom

ava no ar, denso e persistente como um fantasma. Era um aroma metálico e cortante que queimava as narinas, uma lembrança tangível da violência

voz mais firme agora, apesar das lá

mento, como se estivess

o colocou em conflito com pessoas poderosas. Ele estava prestes a revelar i

ões? - pensei em voz a

spondeu Ethan, com um tom grave. - E é por isso q

xou atordoada. Ago

e o que eu precisava. Permaneci em seu peito por um tempo, absorvendo seu perfume envolvente: uma mistura doce e amadeirada que não era comum, ma

observador, respondendo apenas com o mínimo necessário. Eu tentava puxar assunto,

rigada. Comecei a notar pequenos detalhes: a forma como seus olhos se suavizavam quando eu dormia, a maneira como ele ajustava o cobertor quando eu me mexia, a leve tensão

a minha paciente favorita hoje?

bem, o

je você receberá alta, logo após o almoço. Eu estava

anchadas de sangue, ela me entregou a tão esperada alta, despediu-se e nos deixou a sós. Ethan, com seu olhar gentil, apanhou do chão uma sacola preta de papel e me entregou, dizendo: - Enqua

to ob

so te levar a uma delegacia; você vai relatar sua h

u exclamei, sem perceber, com

eter esteve aqui e me contou sob

nha mão, disse: - Fique tranquila, você vai dar seu depoimen

preciso pegar

ãos, mas seus olhos insisten

preciso m

Derrotada pela teimosia daque

da! Privacidad

, ou ele era mais sarcástico do que eu, pois

ue ele estivesse virado. A camiseta era macia e o jeans, surpreendentement

. Ethan virou-se, analisando-me de cima a baixo. Seus olho

sse ele, com uma since

Va

orrente elétrica que eu nunca havia sentido antes. Alto e imponente, com um olhar que penetrava a alma, Ethan me conduzia pelo estacionamento. Entramos em seu c

imeiro? - perguntei,

gacia. Você p

udo: a investigação, a ISLAND FARMACÊUTICA, o perigo que me rondava e, principalm

s. O que restava era um cenário de destruição: livros rasgados, móveis estilhaçados, pa

- murmurei, sentindo

Não toque em nada. Vamos pegar

e instruindo a ficar atrás dele. Com a arma em punho, ele fez uma

sar. Aqui não é seguro - di

respondi, enquanto

a mochila e coloquei

sse eu, com a

orta. - Não se preocupe, a polícia vai inv

graça. Ethan mantinha o olhar fixo nos números que diminuíam, sua mandíbula travada em tensão. Eu, por outro lado, não conseguia desv

ar, agora parecia ameaçadora, cada sombra escondendo um potencial perigo. Ethan me g

indo? - perguntei,

ugar onde poderá aguardar até o dia do julgam

or trás de tudo isso e fazê-los pagar - afi

gia com uma concentração intensa, e as lágrimas escorriam silenciosamente até que

e assustar - sussurrou e

, sentindo meu corpo dorment

le com um lindo sorriso, olhan

m! E onde

reciso escapar da loucura da cidade. É u

a lua. Não havia casas por perto, um verdadeiro santuário para a solidão. Apesar da distância de tudo, uma sensação de segurança me envol

a! Este será se

co, com janelas e portas de estilo colonial em preto e um lindo piso d

Não parece nada com u

uartos ficam no andar de cima; venha, vou te mostrar. Um quarto amplo, c

reparar algo para a gente comer. Após guardar meus pouc

! - disse eu enqua

, ele re

, já vou n

odei-me em uma banqu

esunto de Parma. Bom apetite! - el

licioso,

spon

exibindo um sor

dias no hospital, eu havia esquecido como

ada por ele, e descobri que aquele grande corpo definido havia sido esculpido por

amos conversar pela manhã - dis

em, boa

upada com a destruiçã

gum, o que, dadas as circunstâncias, era compreensível, já que a morte parecia estar sempre à espreita. Acabei dormindo apenas de calcinha e uma camiseta preta que encontrei no arm

novamente, no restaurante, frente à

homem armado entrou, grita

NG

r! As lágrimas escorr

dos. Meus olhos, fixos nos do homem à minha frente, capturaram uma súbi

teger. O assaltante, com a arma em punho, exigia dinheiro e celulares. Mas eu não consegu

ém gritou. O pânico me paralisava. Eu queria correr, me esconder, mas meus pés estavam pregados ao chã

isso não é real

os lutavam para se adaptar à luz intensa; minha mente ainda

mas sim sentada na cama ao lado de Ethan, que me envolvia em um abraço apertado, me protegendo com seu calor reconfortante. Apesar d

gou o edredom e se deitou

icar aqui com

go comum ou habitual, mas ao lado de

fim de noite havia chegado; a luz do sol entrava pela janela, acompanhada do barulho dos pássaros cantando lá fora. Ethan ainda dormia quando decidi

pé, tã

va me analisando de cima a baixo. Constrangida, me esforcei ao máximo pa

é que, be

onhece o Apolo? O deus da beleza, da poesia e da sabedoria, com sua aparência sem igual. Se ele estivesse entre nós, teria que bat

construir uma frase ou até mesmo pronunciar um simples "bom dia". Com aquele sorris

, garota-

bom

perguntou ele, co

por ter passado a noite comigo. Não, não é bem isso. Por ter

nçava um tom constrangedo

ra por ter me f

o - ele esboç

tou um dos meus cachos de cabel

a te deixou

que

do meu rosto ard

ele se

repórter que fica muda ou tropeça nas pa

vido falar que o karma era uma vadi

nosso café da manhã como forma de agradecer pela noite ante

ecas e um bom café preto, isso sim, eram o meu forte. Ele e

exclamou ele, com

um café f

repleta do líquido fumegante. Como era de se espera

ha! Estou mor

café, ele me questionou sobre o sonho da noite passada. Foi nesse momento que uma lembranç

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