o, na mesa dos fundos de um restaurante p
ue denunciavam um cansaço acumulado. Parecia que o descanso
entregava um pendrive. Com um olhar desconfiado e apavor
m com o senhor? Sou Allis
ui, estão em to
ncia de suas palavras, segurando meu braço com fi
seu foco era apenas em medicamentos, vacinas e substâncias terapêuticas,
utica ISLAND, um gigante da indústria, envolvida em armas biológi
ar do meu próprio coração acelerado. - Me explique me
tentando controlar
er novas vacinas... Mas depois, as coisas começaram a mudar. Novos projetos, financiamento secreto, eu
como se estivesse seguran
olvendo um vírus altamente contagioso e letal, com o objetivo de controlar populações. Eles q
sso? Por que arriscar sua vida? Per
pa, Allison. Eu vi o que eles são capazes de fazer. Eu vi o potencial de destruição q
uma arma biológica e realizaram testes em pessoas que acre
ontra o quê? Perguntei, tomada por
satisfeitas, recebendo dinheiro para participar dos testes. Logo, co
om a crescente sensação de pavor. "Dinheiro? Eles pagaram pa
anância, minha cara, é uma doença tão devastadora quanto qualquer vírus. Prometeram um futuro m
icos, enfermeiros, alguém tinha que
censão, ameaças veladas... o silêncio foi comprado a peso de ouro. E aquele
curvando seus lábios. - A história
feito? O que ela causava? - pergun
ulsões. Outros, uma deterioração gradual, uma espécie de definhamento lento e doloroso. O mais assustador, no entanto
isso? - insisti, precisando desesperadament
r, minha cara. Controle. A capacidade de manipular, de subjugar, de eliminar aqueles
faria com essa informação? Deveria acreditar nele? E, se acreditasse, como poderia lutar contra uma conspiração tão vasta e cruel? O medo, antes um sussurro, agora gritava dentro de mim. A jornada que ac
Puxei meu braço e coloquei o pen drive dentro do bolso da frente da minha calça. Poucos instante
us ouvidos, causando-me um profundo zumbido ensurdecedor. No peito do meu informante, cujo no
cadeiras sendo arrastadas, seguido por um segundo BANG. Meu corpo desajeitado caiu para frente sobre a mesa, e uma dor lancinante irrompeu em meu peito, acompanhada por uma sensação de qu
z em muito tempo. Aquilo não poderia ser o céu, mas também não era o inferno. Com um esforço para focar
alguma forma, eu e
o se aflija, tudo ficará b
tentando me
o! A sal
r? Na verdade, não acreditava em nenhuma das duas opções; era o guardião das donzelas atrasadas. Alto, com grandes olhos escur
onteceu? E
cessar tudo. Já faz dias que ela estava inconsciente
ilhão de perguntas. Por que ele estava ali? Por que me observava com tanta preocupação e cu
explicar o que havia acontecido. Ela me disse que aquele homem estava ali para me
ões e o auxílio de um sedativo potente
bria os olhos, ele era a primeira pessoa que eu avistava ao despertar e também a última antes de mergul
novo. Vamos lá, pensei,
acaso, é u
sobrancelhas franzidas, como se estives
li, sentado com uma postura impecável, vestindo seu terno preto perfeito. Com um sorriso
serviço do Peter, e não sou
o sobre você? Já sei que você não é um ci
no que me deixou sem fôlego.
provoquei, sentindo um fio de ousadia percorrer minhas veias. Aquele t
, mas ainda não me contou q
inou seu rosto fazendo algo est
ralmente não usam ternos e não carregam armas. Ele
presa. Aquele homem era um mistério em camadas,
essária. Sua seguranç
ha fonte. - Pensei comigo mesma, sem
esmo temendo a resposta. Ele hesitou e, por um
e agora. O importante
m saber o que aconteceu, ou por que um homem
ele não sobrev
lto. Que tipo de assaltante se arriscaria a abordar duas pessoas em vez de ir direto ao caixa? Não sou do ti
formante, se estivesse sentado em um banco de praça, facilmente poderia ser confundido com um andarilho. Naquele instante, lembrei-me do seu olhar angust
com uma clareza brutal. As lágrimas voltaram a inundar meus olhos, mas, desta vez, eram lágrimas de luto, de culpa e de raiva. Aquele hom
ava no ar, denso e persistente como um fantasma. Era um aroma metálico e cortante que queimava as narinas, uma lembrança tangível da violência
voz mais firme agora, apesar das lá
mento, como se estivess
o colocou em conflito com pessoas poderosas. Ele estava prestes a revelar i
ões? - pensei em voz a
spondeu Ethan, com um tom grave. - E é por isso q
xou atordoada. Ago
e o que eu precisava. Permaneci em seu peito por um tempo, absorvendo seu perfume envolvente: uma mistura doce e amadeirada que não era comum, ma
observador, respondendo apenas com o mínimo necessário. Eu tentava puxar assunto,
rigada. Comecei a notar pequenos detalhes: a forma como seus olhos se suavizavam quando eu dormia, a maneira como ele ajustava o cobertor quando eu me mexia, a leve tensão
a minha paciente favorita hoje?
bem, o
je você receberá alta, logo após o almoço. Eu estava
anchadas de sangue, ela me entregou a tão esperada alta, despediu-se e nos deixou a sós. Ethan, com seu olhar gentil, apanhou do chão uma sacola preta de papel e me entregou, dizendo: - Enqua
to ob
so te levar a uma delegacia; você vai relatar sua h
u exclamei, sem perceber, com
eter esteve aqui e me contou sob
nha mão, disse: - Fique tranquila, você vai dar seu depoimen
preciso pegar
ãos, mas seus olhos insisten
preciso m
Derrotada pela teimosia daque
da! Privacidad
, ou ele era mais sarcástico do que eu, pois
ue ele estivesse virado. A camiseta era macia e o jeans, surpreendentement
. Ethan virou-se, analisando-me de cima a baixo. Seus olho
sse ele, com uma since
Va
orrente elétrica que eu nunca havia sentido antes. Alto e imponente, com um olhar que penetrava a alma, Ethan me conduzia pelo estacionamento. Entramos em seu c
imeiro? - perguntei,
gacia. Você p
udo: a investigação, a ISLAND FARMACÊUTICA, o perigo que me rondava e, principalm
s. O que restava era um cenário de destruição: livros rasgados, móveis estilhaçados, pa
- murmurei, sentindo
Não toque em nada. Vamos pegar
e instruindo a ficar atrás dele. Com a arma em punho, ele fez uma
sar. Aqui não é seguro - di
respondi, enquanto
a mochila e coloquei
sse eu, com a
orta. - Não se preocupe, a polícia vai inv
graça. Ethan mantinha o olhar fixo nos números que diminuíam, sua mandíbula travada em tensão. Eu, por outro lado, não conseguia desv
ar, agora parecia ameaçadora, cada sombra escondendo um potencial perigo. Ethan me g
indo? - perguntei,
ugar onde poderá aguardar até o dia do julgam
or trás de tudo isso e fazê-los pagar - afi
gia com uma concentração intensa, e as lágrimas escorriam silenciosamente até que
e assustar - sussurrou e
, sentindo meu corpo dorment
le com um lindo sorriso, olhan
m! E onde
reciso escapar da loucura da cidade. É u
a lua. Não havia casas por perto, um verdadeiro santuário para a solidão. Apesar da distância de tudo, uma sensação de segurança me envol
a! Este será se
co, com janelas e portas de estilo colonial em preto e um lindo piso d
Não parece nada com u
uartos ficam no andar de cima; venha, vou te mostrar. Um quarto amplo, c
reparar algo para a gente comer. Após guardar meus pouc
! - disse eu enqua
, ele re
, já vou n
odei-me em uma banqu
esunto de Parma. Bom apetite! - el
licioso,
spon
exibindo um sor
dias no hospital, eu havia esquecido como
ada por ele, e descobri que aquele grande corpo definido havia sido esculpido por
amos conversar pela manhã - dis
em, boa
upada com a destruiçã
gum, o que, dadas as circunstâncias, era compreensível, já que a morte parecia estar sempre à espreita. Acabei dormindo apenas de calcinha e uma camiseta preta que encontrei no arm
novamente, no restaurante, frente à
homem armado entrou, grita
NG
r! As lágrimas escorr
dos. Meus olhos, fixos nos do homem à minha frente, capturaram uma súbi
teger. O assaltante, com a arma em punho, exigia dinheiro e celulares. Mas eu não consegu
ém gritou. O pânico me paralisava. Eu queria correr, me esconder, mas meus pés estavam pregados ao chã
isso não é real
os lutavam para se adaptar à luz intensa; minha mente ainda
mas sim sentada na cama ao lado de Ethan, que me envolvia em um abraço apertado, me protegendo com seu calor reconfortante. Apesar d
gou o edredom e se deitou
icar aqui com
go comum ou habitual, mas ao lado de
fim de noite havia chegado; a luz do sol entrava pela janela, acompanhada do barulho dos pássaros cantando lá fora. Ethan ainda dormia quando decidi
pé, tã
va me analisando de cima a baixo. Constrangida, me esforcei ao máximo pa
é que, be
onhece o Apolo? O deus da beleza, da poesia e da sabedoria, com sua aparência sem igual. Se ele estivesse entre nós, teria que bat
construir uma frase ou até mesmo pronunciar um simples "bom dia". Com aquele sorris
, garota-
bom
perguntou ele, co
por ter passado a noite comigo. Não, não é bem isso. Por ter
nçava um tom constrangedo
ra por ter me f
o - ele esboç
tou um dos meus cachos de cabel
a te deixou
que
do meu rosto ard
ele se
repórter que fica muda ou tropeça nas pa
vido falar que o karma era uma vadi
nosso café da manhã como forma de agradecer pela noite ante
ecas e um bom café preto, isso sim, eram o meu forte. Ele e
exclamou ele, com
um café f
repleta do líquido fumegante. Como era de se espera
ha! Estou mor
café, ele me questionou sobre o sonho da noite passada. Foi nesse momento que uma lembranç