vista: Ki
m defesa alguma. Ela parecia tão pequena e desprotegida naquele momento, como se fosse uma Annie diferente. Naturalmente, ela era a garota que aparecia em nossas brigas com mais frequênci
me aproximar mais, percebendo o efeito aumentar a cada passo de aproximação, mas nunca foi algo parecido como hoje. Sempre mantive limites, mas fui incap
forças foram embora quando a vi encarar meu pau daquela forma desejosa. A visão dos seus lábios deixando escapar
assageira de adolescente que eu não ousava me aprofundar, me fazia sentir que deveria ficar o mais longe possível dela. Era o instinto de autopreservação
boca, palavras que antigamente eu diria sem medo algum e que agora me deixam com um peso na consciência. Que
e más influências e de mulheres que nunca se valorizavam, como minha mãe. Mulheres que leiloavam os seus corpos
vens e a sua postura sempre esguia e perfeita. Ela tem todos os pontos de alguém que possui um nível social mais alto do que eu. Sem dúvida alguma, tínhamos uma mo
, poderia ser qualquer pessoa menos ela. Eu a odeio e isso é um fato, mas o desejo que nos ronda está me atormentando. Não consigo ter contro
e. Esse simples pensamento me traz um cansaço mental que me acompanha há meses, fazendo-me cair em um
*
ho em direção à sala de jantar, notando que a mesa está posta e apenas Helena está sentada. Puxo a cadeira ao
om a cara fechada, o que já não é mais novidade desde
a cozinha - diz
bém não está lá? - p
amãe sem nem pensar no assunto, o fato dela ser tão pequena e já saber disso me preocupa. Andrew era a sua companhia, mesmo com o dobro da idade de qualquer um
entretanto, ela ainda não entendia o porquê estávamos
fosse o óbvio, mas deixando transparecer s
ra ele, Helena? - sond
o para meus irmãos, isso eu não posso mentir. Nosso relacionamento só
nsiste deixando as lágrimas caírem. Ela
na - contesto fazendo
o assunto, ela me encara e observo
não tenho ninguém - s
período tão curto, que eu me pergunto como ela se manteve tão forte sem demonstrar nenhum sentimento como fez agora. Helena é solitária desde que nos trouxeram para o Texas. Ela não tem amigos
nem eu ou até mesmo Evan podemos dar a ela. Tenho sombras demais e Evan é muito novo. Ela precisa de alguém com tempo para oferecer
incadeiras. O seu amor de irmão e pai. Eu o amava, porém, nunca disse isso a ele. Nunca pedi perdão. Sinto meus olhos ench
sto, seguido do olhar intenso de Annie sobre mim. Ela senta à minha frente e desvia seu olhar do meu, me dando silenciosamente um momento para me recompor, é
gelo e compreensivo por parte dela. Se ela soubesse o que aquele ol
ue novos sentimentos surjam. Annie costumava usar roupas que são
e mim. Não consigo desviar meu olhar, é como uma sessão de hipnose que só acontece com a regressão ao presente quando o hipnotizador estala os dedos, é o que ac
algo, mas para quando seu
na? - pergu
notando seu ol
Ele não diz nada, apenas senta e assim como Evan, com
eu. O cômodo está em um silêncio infinito. Todos calados, acanhados pelos próprios pensamentos, até que Ro
? - questiona olhando infelizme
primeiro escolhido do final da semana, já que esse terá que lavar os prato
. Eles se afastam, me deixando sozinho com Annie, que em nenhum momento dirige sequer uma palavra a mim, mesmo quando ent
a tarefa. Ela está me evitando como se eu nem estivesse ali e isso é irritante. Além de ser um fator para começar uma briga, será que ela não percebe que isso me irrita? É uma sen
o pela primeira vez me encarar, com uma sobrancelha l
escontrolem. Tenho que puxar uma conversa normal com ela e sem brigas, ou jama
de ombros, voltando para a sua tar
de longe, notando que sempre ficava rodeada pelas duas amigas malucas dela. Tinha o costume d
Annie pergunta, entrega
- respondo d
semestre? - sonda sorrindo. Aquele sorriso lindo e
ulieta de Shakespeare ― digo, pensando em como sou sortudo por
ue esse é o único romance que vale a pena ser lido e interpretado - ac
ela se vira para começar a guar
lhoso - falo, tentando puxar
sto q
z bem para ela e não queria que ela ficasse t
ue aquele pedido de desculpas valesse por todas às vezes qu
endo pelos seus lindos olhos azuis, que aca
nte o que dizer, não sou bom em nada
tou perdid
e rapidamente para quando ela percebe minha mão em seu rosto. Ela tira minha mão e se afas
lágrimas - afirma, andando em direção à porta. Vo
. Lágrimas não são para se envergonhar - reitero,
vamente, acaricia
ue amo - responde me olhando e voltando a sua postu
no meu quarto, eu não sei o que deu em mim. Sei como tudo anda estranho, eu nã
urados com tantos outros sentimentos que afloraram dentro de mim. Eu não sei quem está m
sejo beijá-la. Aproximo o suficiente para que nossos corpos se toquem, minha mão desce para a sua cintura. Sinto seus seios encostarem em meu peitoral, suas mãos que distraidamente pousam no meu peito. Penso por alguns segundos que ela irá me afasta
a e Lili dize
ntecendo aqui? -
para longe sem olhar para trás, me deixando com aquele desejo fervendo por todo meu corpo. Eu queria tanto beijá-la, que não enxerga