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Capítulo 3 Visão Perfeita

Palavras: 2717    |    Lançado em: 04/01/2025

vista: Ki

m defesa alguma. Ela parecia tão pequena e desprotegida naquele momento, como se fosse uma Annie diferente. Naturalmente, ela era a garota que aparecia em nossas brigas com mais frequênci

me aproximar mais, percebendo o efeito aumentar a cada passo de aproximação, mas nunca foi algo parecido como hoje. Sempre mantive limites, mas fui incap

forças foram embora quando a vi encarar meu pau daquela forma desejosa. A visão dos seus lábios deixando escapar

assageira de adolescente que eu não ousava me aprofundar, me fazia sentir que deveria ficar o mais longe possível dela. Era o instinto de autopreservação

boca, palavras que antigamente eu diria sem medo algum e que agora me deixam com um peso na consciência. Que

e más influências e de mulheres que nunca se valorizavam, como minha mãe. Mulheres que leiloavam os seus corpos

vens e a sua postura sempre esguia e perfeita. Ela tem todos os pontos de alguém que possui um nível social mais alto do que eu. Sem dúvida alguma, tínhamos uma mo

, poderia ser qualquer pessoa menos ela. Eu a odeio e isso é um fato, mas o desejo que nos ronda está me atormentando. Não consigo ter contro

e. Esse simples pensamento me traz um cansaço mental que me acompanha há meses, fazendo-me cair em um

*

ho em direção à sala de jantar, notando que a mesa está posta e apenas Helena está sentada. Puxo a cadeira ao

om a cara fechada, o que já não é mais novidade desde

a cozinha - diz

bém não está lá? - p

amãe sem nem pensar no assunto, o fato dela ser tão pequena e já saber disso me preocupa. Andrew era a sua companhia, mesmo com o dobro da idade de qualquer um

entretanto, ela ainda não entendia o porquê estávamos

fosse o óbvio, mas deixando transparecer s

ra ele, Helena? - sond

o para meus irmãos, isso eu não posso mentir. Nosso relacionamento só

nsiste deixando as lágrimas caírem. Ela

na - contesto fazendo

o assunto, ela me encara e observo

não tenho ninguém - s

período tão curto, que eu me pergunto como ela se manteve tão forte sem demonstrar nenhum sentimento como fez agora. Helena é solitária desde que nos trouxeram para o Texas. Ela não tem amigos

nem eu ou até mesmo Evan podemos dar a ela. Tenho sombras demais e Evan é muito novo. Ela precisa de alguém com tempo para oferecer

incadeiras. O seu amor de irmão e pai. Eu o amava, porém, nunca disse isso a ele. Nunca pedi perdão. Sinto meus olhos ench

sto, seguido do olhar intenso de Annie sobre mim. Ela senta à minha frente e desvia seu olhar do meu, me dando silenciosamente um momento para me recompor, é

gelo e compreensivo por parte dela. Se ela soubesse o que aquele ol

ue novos sentimentos surjam. Annie costumava usar roupas que são

e mim. Não consigo desviar meu olhar, é como uma sessão de hipnose que só acontece com a regressão ao presente quando o hipnotizador estala os dedos, é o que ac

algo, mas para quando seu

na? - pergu

notando seu ol

Ele não diz nada, apenas senta e assim como Evan, com

eu. O cômodo está em um silêncio infinito. Todos calados, acanhados pelos próprios pensamentos, até que Ro

? - questiona olhando infelizme

primeiro escolhido do final da semana, já que esse terá que lavar os prato

. Eles se afastam, me deixando sozinho com Annie, que em nenhum momento dirige sequer uma palavra a mim, mesmo quando ent

a tarefa. Ela está me evitando como se eu nem estivesse ali e isso é irritante. Além de ser um fator para começar uma briga, será que ela não percebe que isso me irrita? É uma sen

o pela primeira vez me encarar, com uma sobrancelha l

escontrolem. Tenho que puxar uma conversa normal com ela e sem brigas, ou jama

de ombros, voltando para a sua tar

de longe, notando que sempre ficava rodeada pelas duas amigas malucas dela. Tinha o costume d

Annie pergunta, entrega

- respondo d

semestre? - sonda sorrindo. Aquele sorriso lindo e

ulieta de Shakespeare ― digo, pensando em como sou sortudo por

ue esse é o único romance que vale a pena ser lido e interpretado - ac

ela se vira para começar a guar

lhoso - falo, tentando puxar

sto q

z bem para ela e não queria que ela ficasse t

ue aquele pedido de desculpas valesse por todas às vezes qu

endo pelos seus lindos olhos azuis, que aca

nte o que dizer, não sou bom em nada

tou perdid

e rapidamente para quando ela percebe minha mão em seu rosto. Ela tira minha mão e se afas

lágrimas - afirma, andando em direção à porta. Vo

. Lágrimas não são para se envergonhar - reitero,

vamente, acaricia

ue amo - responde me olhando e voltando a sua postu

no meu quarto, eu não sei o que deu em mim. Sei como tudo anda estranho, eu nã

urados com tantos outros sentimentos que afloraram dentro de mim. Eu não sei quem está m

sejo beijá-la. Aproximo o suficiente para que nossos corpos se toquem, minha mão desce para a sua cintura. Sinto seus seios encostarem em meu peitoral, suas mãos que distraidamente pousam no meu peito. Penso por alguns segundos que ela irá me afasta

a e Lili dize

ntecendo aqui? -

para longe sem olhar para trás, me deixando com aquele desejo fervendo por todo meu corpo. Eu queria tanto beijá-la, que não enxerga

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