a, um único porta-retratos exibia uma foto amassada de sua mãe, Priscila, segurando-a ainda bebê. Era a única conexão que Luanna tinha com uma figura materna que nunca conheceu. Ela suspirou, sentin
ia irrompeu pelo quarto, s
ar sozinha? Luanna sentou-se r
ia. Patrícia arqueou u
isso direito desta vez. Não tenho
a bolsa integral conquistada com esforço. E agora, com a entrevista de emprego naquela tarde, sentia que a maré poderia finalmente virar a seu favor. Luanna pegou o uniforme de faxina, mas antes de sair para as tare
falando ao telefone com uma das suas amigas enquanto bebia chá. Luanna es
ícia perguntou, apontando para o vestido simples,
emprego hoje. A risada de
dá ao trabalho. Gente como você só c
a que discutir com a tia seria inútil. Ao invés disso, pegou a
aquela oportunidade era tudo o que precisava para mudar sua vida. Ao chegar ao enorme edifício de vidro que abrigava a D'Avila Cosméticos, sentiu-se intim
antes de indicar a sala de espera. Luanna sentou-se, ajustando nervosamente o vestido enquant
iu o homem até uma sala ampla com uma enorme mesa de madeira escura. Atrás dela, um homem de terno caro a
mão. Luanna apertou a mão dele, tentando ignorar o n
os olhos fixos no rosto dela como se estivesse tentando decifrá-la. Algo em seus
parecia estranhamente interessado em detalhes pessoais. Ele fazia perguntas que iam além do âmbito profissional, como onde ela havia crescido e quem e
ande estava prestes a acontecer, sem imaginar que aquele encontro mudaria sua vida para sempre. Jorge, por outro lado, ficou parado em sua sala, encarando a porta por onde Luanna havia
arquivos sobre Luann