Assim como o poder dos deuses, há muito tempo, o tecido que unia os bruxos e as criaturas mágicas de um reino de paz e harmonia se perverteu com a divisão impulsionada pela obsessão de um rei. Durante uma era, um homem perverso governou sobre o grande Norte com falsas narrativas que justificaram a escravidão de bruxos de magia incompreendida e puniram estes por usarem suas habilidades para sobreviver. Em Axwar o poder dos quatro tronos, livro que dá início a saga, Alyce é despertada por seu potencial mágico com a promessa de reinar sobre os oprimidos com paz e justiça num mundo atemporal cheio de dragões, vampiros, bruxos, caçadores e criaturas das mais assombrosas, no entanto, o pior de seus desafios será o de reconhecer seus amigos e impedir aqueles que desejam tomar sua herança.
346 da Era Dos Reis
O jovem príncipe Claudio Saeger, primogênito da herdeira legítima do reino de Welle, Treve Lawford, caminhava impaciente pelas ruas escuras da quase inabitada Regen-Stadt. As botas de couro fino enlameadas e a roupa quente de caça cheiravam mal por causa do contato com a pelagem molhada de seu cavalo branco. Nas mãos, a espada de dois gumes estava suja pelo sangue de supostos sequestradores que tinha encontrado há pouco. Andava cautelosamente por perto dos armazéns fechados, se aproximando cada vez mais do cemitério. Entre as árvores gigantes atrás dos portões de ferro torcido estava Alec Volkov, filho de Kathelena Volkov, exilado pelo rei Mikhail Saeger há algumas conjunções de ciclos.
Era uma surpresa vê-lo em terras wellanas, pois todo o Reino de Welle imaginava que ele, assim como muitos de sua espécie, havia perecido.
O que fazia ali?
O que quer que tivesse acontecido com ele, era melhor que a morte, a julgar pelas botas de caça feitas de couro, a couraça preta repleta de fios de ouro lisano e o cabo da espada modelada com o selo real do lobo de olhos vermelhos que identificava o reino do Sul.
Uma grande confusão cercou os pensamentos do príncipe.
- Alec – chamou o moço de cabelos pretos na altura dos ombros, olhando fixamente a imagem gloriosa a sua frente -, o que faz de volta ao Reino? Todos acreditam que você está morto.
- E o que faz aqui, príncipe? – replicou o inimigo, pondo a mão sobre o cabo da espada com uma expressão serena a fim de se desvencilhar do questionamento do herdeiro do Norte. - Onde estão seus guardas? Não é seguro para um mortal de sangue real andar a essa hora sem proteção.
- Procuro por Enzo, o príncipe está...
- Não o encontrará aqui. – A voz dele permaneceu serena, mas subiu um tom, obrigando o primogênito do rei a semicerrar os olhos negros.
- E por que não? – ele pousou discretamente a mão no cabo de sua espada, encarando com atenção o homem ali parado, buscando nele qualquer sinal de ameaça. - Você sabe onde ele está?
- Uma pergunta interessante, eu reconheço – Alec se virou para ele, abrindo um sorriso indecifrável nos lábios grossos e avermelhados, avaliando quase imperceptivelmente a mudança na respiração do filho do Norte. Ele estava muito tenso.
- Ele está com seus inimigos. Não os que você fez, mas aqueles que seu pai fez por você: os exilados.
O coração do príncipe palpitou, então o homem tombou a cabeça para o lado.
- Então está com você...
- Não fui o único condenado ao exílio pela dinastia de sua família, pequeno príncipe. Mas posso dizer que aqueles que, assim como eu, foram injustiçados por seus antecessores, têm um plano para seus iguais. – Alec o silenciou.
Claudio ergueu a espada e dobrou o joelho em posição de ataque, mas o bruxo sorriu novamente, fazendo com que o príncipe erguesse uma das sobrancelhas grossas em confusão.
- Erga a espada! – ordenou ele.
- Afaste-se, adorador de Fleur. Não desejo lutar com você – respondeu o homem, e desviou os olhos azuis-turquesa até um estranho livro de capa de madeira aberto no chão. Suas páginas estavam em branco com apenas um símbolo desenhado perfeitamente: um círculo grande no topo, seguido de um médio e um pequeno. Sobre o símbolo havia uma joia brilhante: um anel com a cabeça de um lobo cujos olhos eram feitos de pequenos rubis bem lapidados e poderosos.
No meio da imagem, um colar com um pingente que pareceu ser exatamente a mesma joia, embora tivesse ao seu redor pequenos pedaços de madeira e, embaixo do desenho no livro, havia um bracelete sobre o qual Claudio já tinha ouvido falar.
- Você é um deles...
- Herdeiro Axwar. – Ele o interrompeu e o príncipe olhou ao redor. - Os Axwar que viveram aqui durante o reinado de seu pai juraram vingança pela perse-guição que sofreram. Eu vim em nome deles para dar con-tinuidade ao plano...
- Não deixarei que o faça – falou o príncipe, preparando-se para correr e com um único golpe, matá-lo.
- Guarde suas energias, garoto. Minha esposa Mary espera uma criança e dela minha família terá sua vingança. Na hora certa, nós dois nos enfrentaremos. É inevitável – ele disse e um som conhecido soou de longe: uma flecha precisa que veio em sua direção, mas, no segundo seguinte, ele não estava mais ali.
De repente, os braços grandes de Alec apertaram o pescoço do príncipe de Welle, obrigando-o soltar a espada e lutar para respirar.
- Solte-o, em nome do rei – disse um dos guardas enquanto dois arqueiros apontavam suas flechas em direção à cabeça do homem de olhos azuis.
O guerreiro do Sul os encarava e seus olhos aos poucos se tornaram vermelhos e sem brilho, como sangue.
Pelos deuses! Ele era um deles. Era um imortal.
Os lábios de Alec se afastaram e os dentes encontraram o pescoço do príncipe, fazendo-o gritar em desespero.
A ardência que consumiu cada um de seus ossos parecia-se com a descrição das chamas do inferno, corroendo-o por dentro e sufocando algo de que muitos falavam, mas ninguém sabia exatamente o que ou como era: sua alma.
O primeiro arqueiro era imprudente, mas certeiro. A flecha disparada foi parada no ar quando os olhos do vampiro se voltaram para os guardas, e a segunda flecha foi disparada, parando ao lado da primeira. Alec se afastou do príncipe, que caiu contorcendo-se em grande agonia, e então as flechas se viraram para os guardas sem serem tocadas. A primeira flecha atravessou a garganta do arqueiro imprudente, e a segunda, o coração do segundo arqueiro, assustando o que falara em nome do rei que, ao tentar se afastar, escorregou na grama molhada, caindo no chão e encarando o bruxo Axwar como se clamasse por sua vida, ainda que permanecesse em completo silêncio.
- Levante-se cavaleiro, não deixarei que seu medo me tire a glória – Alec disse, tirando sua espada da bainha num giro preciso. Puxou o homem pelo pescoço e o colocou de frente para si, atravessando a lâmina da espada até o cabo em seu peito, e olhando dentro de seus olhos enquanto a vida o deixava, lenta e dolorosamente.
O imortal sorriu de forma assustadora para o vazio, deixando o corpo do soldado cair e passando sua mão pelos cabelos pretos. Virou-se devagar para o príncipe caído, com a postura correta, como se absolutamente nada que acabara de acontecer o tivesse abalado.
- Encontre e proteja a bruxa Axwar até que ela me encontre, príncipe de Welle, e terá tempo com seu irmão – disse o bruxo, limpando o sangue do príncipe de seus lábios e embainhando sua espada de lâmina agora ensanguentada.
- O que você fez? – A pergunta do príncipe era um sussurro e ele levantava a mão, tocando seu peito que parecia pegar fogo.
- Dei ao herdeiro do Norte um propósito. – Ele disse friamente, apontando o livro ainda no chão de modo discreto e o príncipe olhou. - Não desaponte a ordem dos proscritos, ou perecerá junto com este mundo.
Linhas roxas de luz emanavam da planta de seus pés, subindo lentamente pelo corpo musculoso do bruxo até seus cabelos, fazendo-o desaparecer diante dos olhos do príncipe.
Claudio Saeger havia fracassado miseravelmente em encontrar seu irmão, e agora o destino dos quatro reinos estava em suas mãos.
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