A Deusa da Lua

A muito tempo, existiam cinco espécies: Os Vampiros que predominava nas terras do norte; Os Lobisomens que habitavam as terras do sul; as bruxas que dominavam a região leste e os humanos e os místicos(fadas e sereias) que viviam na região oeste.

Elas viviam harmoniosamente sobre a liderança de uma sexta espécie,que era considerada como a rainha, ninguém sabia como ela se originou, mas todos sabiam que ela era quem criou cada espécie. Com o poder da criação ela também possui o poder da destruição.

Com passar dos tempos Christopher Wagner um humano cansado de ser uma espécie indefesa, começou uma guerra contra todas as outras espécies

Sequestrando uma das maiores bruxas com um objeto místico, ele manda a bruxa fazer um feitiço para controlar a rainha.

Na tão esperada noite de solstício de inverno, com a lua cheia, em um eclipse lunar a rainha se tornava uma das criaturas que ela criou. Christopher enxergando uma oportunidade espreitou o castelo real, esperou até o eclipse tomar completamente a lua e ordenou a bruxa a lançar o feitiço. Mas a bruxa traiu Christopher, e ligou a vida dele com a da rainha, ele com ódio nos olhos matou brutalmente a bruxa.

Enquanto isso a rainha passava pela transformação, que nesse ano seria transformaria em humana. Mas conforme as bruxas perdiam a conexão com sua irmã cativa, ficavam com medo do que ia acontecer se Cristopher tivesse domínio sobre a rainha, então deixou a transformação da rainha terminar e lançaram um feitiço da morte.

A rainha foi perdendo o fôlego aos poucos, sem o controle da respiração, ela foi sucumbindo lentamente à morte, minutos depois seu corpo sem vida caiu pesadamente no chão.

Christopher vendo o corpo sem vida da sua única chance de vencer a guerra e tomado por um ódio incontrolável, passou e assassina milhares de pessoas, principalmente humanos que era contra a sua liderança.

Dois anos depois, com a guerra acontecendo, um dos seus próprios homens o estrangula enquanto dormia. Os homens comemorava pelo fim da guerra, mas o que eles não esperavam foi com o surgimento de Christopher que agarrou seu assassino pelo pescoço. Impedindo sua respiração. Logo com o toque de seu líder o homem foi se desfazendo com papel queimado no ar, todos vendo aquela cena se ajoelharam perante seu líder, que com a ligação entre a rainha e ele, herdará o poder da destruição.

1 de fevereiro de 2015

Elizabeth Bennett herdeira do clã das bruxas Bennett, ouvia mais uma vez a história que sua mãe narrava com total perfeição. Era o aniversário de doze anos de Elizabeth, sua mãe preparou um bolo de Morango, seu favorito, seu pai por outro lado nem em casa estava, já fazia dois dias que tinha partido. Ele vivia viajando e sempre que estava em casa implicava com sua filha.

Já passava de meia noite, quando ela ouviu o barulho, ele vinha do primeiro andar, parecia uma briga. Lizzie acreditava que era seu pai, sempre quer ele chegava brigava com a esposa. Ela saiu do quarto, e se espreitando pela escada foi observar a briga. Chegando perto o suficiente para ver ela escuta sua mãe dizer:

— Deixe minha filha fora disso, seus humanos desprezíveis. E logo em seguida cospe no rosto de um dos homens.

— Você sabe que não podemos fazer isso, ela é especial, eu a quero para mim.

Não deu de imediato para ver o dono daquela voz, mas quando avistou, o cara de cabelos negros grossos, os olhos azuis safira, sentiu logo uma ligação entre eles, o cara que possivelmente tinha 1,90, com o corpo musculoso , deve ter sentido a ligação pois chegou perto da escada, olhou para cima e ficou encarando Lizzie , com aqueles olhos tão hipnotizante.

— Mas o que temos aqui?E de fato tão bela quanto eu me lembro, esse seu olhos de violetas são inesquecíveis.

Com a voz falhando ela pergunta:

— Quem é você? Por que você é tão familiar?

— Mais que impressionante, ela não se lembra de nada das vidas passadas — Ele sorrir debochado para seu homens e ordena:

— Peguem ela, mas não a machuquem.

Lizzie percebendo o risco sai correndo, seguindo o caminho que sua mãe tanto insistiu que ela aprendesse. Conseguindo sair da casa foi para o esconderijo que sua mãe construiu para aquela situação.

Ela recitou o feitiço que sua mãe lhe ensinou

— Accerso plasmatorem ad fallendum me persequentem, Advoco vires noctis, quae mea prehendit.

E logo uma imagem idêntica a sua apareceu e levou seus perseguidores para longe dela, esperando um pouco escondida, até ouvir os gritos de socorro, ao longe da floresta.

Voltou correndo para sua casa, agora usando o jardim, para ajudar sua mãe. E ao entrar na sala ver o corpo de sua mãe, sem vida , caído perto da escada, ela estava tão machucada que não dava para reconhecer .

Algumas horas depois seu pai retornou para casa, e se deparou com aquela macabra cena, de sua filha segurando o corpo gelado de sua mãe.

— Pai por favor salve a mãe- implorando a garota com os olhos cheios de lágrimas.

Seu pai Charles a encara com ódio nos olhos e com um suspiro diz:

— Não me chame de pai, porque você não é minha filha.