Devastação

Eu me chamo Lisa e tenho 20 anos, atualmente eu estudo em uma faculdade. Eu pago tudo, minha faculdade, a casa onde estou morando, e não tenho luxos.

Minha vida começou a piorar quando a minha mãe Valentina, me deixou. Isso aconteceu a 5 anos atrás, desde então eu mando em minha própria vida, não tenho medo de nada, eu arrisco tudo.

Meu pai morreu com um tiro, pelo menos ele era o único que se importava comigo.

Já a minha mãe sempre traia ele com outros homens, eu não podia dizer nada.

Ela sempre me ameaçava dizendo que ia cortar a minha garganta, era torturoso demais.

Além do fato de eu presenciar toda a cena de sexo dela com o tal cara que eu nunca tinha visto na vida. Isso era nojento e vergonhoso, eu passei várias noites vendo isso, e eu sempre colocava fones de ouvido.

Ela me deixou com a casa para pegar aluguel, então eu decidir trabalhar para me manter.

Eu trabalho em uma lanchonete, o salário é pouco mas dá para me sustentar.

Eu sempre digo a mim mesma, que quem deveria morrer era a minha mãe. Ela nem merece ser chamada assim.

-Um hambúrguer? É pra já.

-Obrigada pela a preferência, volte sempre. E não se esqueça de participar do sorteio de nossa lanchonete.

-Lisa?

-Ah oi Jack, aconteceu alguma coisa?

-É... É... Como eu posso dizer...?

-Fale logo... Eu não aguento suspense.

-Eu não consigo falar. A nossa lanchonete vai ser demolida, e por causa disso não tem mais trabalho. Isso quer dizer que você tem que sair, eu sinto muito.

-Sério? Esse era o meu ganha pão. Como eu vou viver? Como eu vou pegar a minha faculdade, eu não tenho condições. Pensava Lisa.

-Sendo assim, obrigada pelos os 5 anos que eu trabalhei aqui, obrigada de coração.

-Me desculpe mais uma vez.

-Você não tem culpa Jack.

Lisa saiu sem nenhum rumo, agora ela não tinha uma casa, pois não podia pagar mais o aluguel. Ela não poderia ir mais para a faculdade...

-Sério destino? Justo agora que eu estava prestes a fazer a minha faculdade? Isso é mancada, mas fazer o quê, é a vida. Eu não posso chorar!

Lisa não consegue conter as lágrimas e se derruba em choro.

-Como vou comer? Onde vou morar? O que eu vou fazer da minha vida?

De repente começa uma chuva grossa.

-É melhor morrer...

Ela nem termina a frase e desmaia no chão.

Um homem misterioso em uma Lamborghini para.

-Tire esse animal da frente, eu não posso me atrasar para a minha reunião noturna.

-Senhor não é um animal e sim uma mulher caída na chuva, ela não parece estar nada bem. E se deixar ela aí ela pode morrer.

-Oh está bem, pegue ela então. Vamos ver o que faremos.

-Onde eu estou? Lisa estava confusa com toda àquela situação.

-Quem é você?

-Eu? Eu não sei.

-Perdeu a memória? Você estava caída no chão da rua.

-Eu não morri, meu propósito era esse.

-Jhon? Me leve até em casa, vou inventar uma desculpa qualquer sobre a reunião noturna, entendeu?

-Sim, senhor.

-Para onde eu estou indo?

-Você verá.

O motorista parou em frente a um casarão, bem que podia ser chamado de castelo.

Era tão grande, com milhares de janelas, com um portão imenso, além de um jardim que não tinha tamanho, ricos eram exuberantes.

-Peraí? Isso é uma casa? Onde eu morava só tinha um quarto, que só dava a minha cama e uma escrivaninha, eu colocava as minhas roupas em caixas velhas. Lisa estava boquiaberta.

-Jhon leve ela até um quarto de visitas.

-Sim, senhor eu irei fazer isso. Senhorita, eu vou deixar você em um quarto, lá há uma cama quentinha, um banheiro logo ao lado. Com muda de roupas secas, se estiver com fome pode pedir algo a nossa cozinheira Midle. Ela fará o que quiser.

-Eu acho que estou no céu... Pensa Lisa.