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Capítulo 3 03

Palavras: 2641    |    Lançado em: 12/10/2023

ELI

r, ser gentil e recatada, não falar, não se afastar... as regras se tornam a única coisa segura. Ter amigos, uma

Você se pergunta o que há lá fora, e quer viver tudo que puder viver,

a posição social, e, eventualmente, sua única filha. Há quem diga que ele preferiria ter

oal, pergunta enquanto pressiona o ponto em seu ouvid

para entrarmos no salão de festas. Embora haja cuidados minucioso

ra o relógio de pulso,

or para que as portas se abram,

é sempre muito pomposo. Há fotógrafos nos extremos do local, garantin

ara convidar os políticos mais importantes do país, inf

ndidatura parecer balbúrdia. Mas, hoje, em específico, faltam poucas semanas pa

sica que os violinistas estão tocando. E conforme caminho atrás de Marcos, sinto a atenção das pessoas me perseguir. Eu não

a mais poderosa do que a outra. As taças nas mãos graciosas,

e ser chamado e paro, me

s lábios. A regra é simples: entrar no salão, me levar

aint repete. Ele me alcança e e

nt - aceito su

enzo não tenha podid

ente, u

no mesmo ambiente, as pessoas nos sufocam com seus comentários sobre o casal que sequer somos.

s colorida que pudesse, para não chamar mais atenção do que Vicenzo. N

do, mas eu paro de ouvir quando percebo que ele está apenas me usando pa

ula do que diz, e olho ao redor despretensiosamente

t pergunta, e eu balanç

ele conversava está olhando para mim. Assistindo meus movimentos. Seus olhos descem pelo me

que chamou sua atenção. Não há. Estou usando um vestido vermelho longo, sem alças, e

ria diferente, porque a eleição ser

ele homem continuam em mim. Volto a olhar para ele, e

ída, mas algo nele me faz formigar, e não de uma boa fo

a como o paletó se ajusta. Seu terno é cinza escuro, mas não chega perto de ser preto. A camisa é

r daqui é a autoconfiança exagerada, apenas pela forma como ele

Saint pergunta, me obrigando a

eu peço licença - antes de ouvir uma resposta, seguro a barra do

como todas as outras pessoas no salão, eu não consigo parar de olhar para ele. Talvez seja o atrevime

maldita. O nariz alinhado, a mandíbula marcada, os lábios esculpidos. Bonito, mas igualmente intim

me chama, e antes que eu possa recon

h..

lo Santiago. Eu não sei exatamente o que ele

rando. Eu volto logo -

as pessoas, ignoro um cumprimento ou outro, e então, quando finalmente estou

s me encarando, me instig

pode. O homem anda despretensiosamente, como se não quise

eu marido fosse assim...", porque a maioria dos políticos

os meros mortais. Mas apesar de toda imponência que ele exala, não é do ti

u percebo que estou parada ao seu lad

longa respiração

estava impor

ompletamente para ele

ia dele é dona de um dos

ensando na s

tica é. Precisamos dest

Nenhuma se parece com aquele homem, Bruce Campbell. Ele parecia mau,

o toalete

que Marcos me segue, provavelmente bravo por eu es

eu tenho uma vida tediosa e monótona demais, e, q

e seco as mãos, ajusto os fios do meu cabelo, que está preso em um coque

ares foi uma besteira sem tamanho. É claro que ele iria olhar para mim, me

Uma está sobre minha boca, me impedindo de gritar, a outra me circula pelo meio do corpo, prend

damente. Marcos não est

rd

a pessoa, que eu suponho ser um homem, me arrasta para trás. El

onge, embaçado pelas lágrimas de desespe

Eu congelo, não sei se por medo ou surpresa - Isto é

to as palavras dele se infiltram na minha cabe

masculina grita no salão, e

ez mais tenso e pesado. Se este homem não estivess

chão! - a me

rmário que fica no corredor e entra, me levando junto. Ele fecha a por

remo, e involuntariamente uma lágrima desce, escorren

osso ver a luz que entra pelas frestas da porta, posso ouvir todos os ruídos vindos do s

ela morre! -

? Q

ntou evitar durante anos, e aqui estou eu, indefesa. O homem me segur

te se você ignorá

nho certeza de que ele consegue ouvir. Fecho os

o traz. Tento não pensar no que pode estar acontecendo no sal

perfume do homem atrás de mim. Ele preenche

sço os olhos para suas mãos me segurando pelo meio, noto as veias saltando sob a pel

m é

te de trás da minha cabeça. Tem cheiro de limpeza, dinheiro e madeira - se é que isso existe. Imponência é uma palavra que o resume bem. Cada

ranquila, diferente da minha. O que emana dele é inalcan

quem

das frestas do armário me permitem ver o rosto de Bruce Campbell. Seu

. Há uma parte do meu cérebro indicando que as pessoas responsáveis

enrijece. Bruce olha para a fresta da porta, depois para mim, e então

ou me atrever a me mover. Minhas mãos soam e tremem, parece

sespero e surpresa quando Bruce me agarrou no corredor. Medo quand

s! - ouço a voz vinda do salão. Está dis

por alguns gritos. A pessoa do lado de fora

o! É o último aviso - outro grito

o que está acontecendo no salão. Olho para Bruce, mas ele

- o policial, s

a atrás de si, presa entre ele e o fundo do armário. Presa. Como uma caça. Foi assim que me sent

edida em que sai. Sua mão direita está sobre a cintura, exatam

ruce olha

piração, a milésim

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