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Histórico

Capítulo 2 O FAZENDEIRO ORGULHOSO - PARTE 2

Palavras: 3253    |    Lançado em: 04/08/2023

do que a qualidade esperada, e desapareceu subitamente. Ele continuou esperando por um último jato qu

sa porcaria aberta por mais um ou dois minutos, não acha? – continuou olhando para cima. Depo

amente quando ele saiu do cubículo cercado por ejetores muito menores do que os padrões em qu

m de um ombro ao outro. Passaram pelas outras duas no lado esquerdo de sua barriga, em formato de meia lua. Quando terminou, estava seco. O

rá-las – a voz feminina vinda de tod

vai providenciar

spondeu a voz feminina. Ele so

silêncio. Nenhuma re

- fez um gesto rápido de irri

pinto que se encolhia rapidamente a

ntã

tos – ele arre

de alguém morto e uma capa esqueci

tendeu a mão para apanhar suas velhas roupas. Um brilho rápido fez com que elas desaparecessem completamente deixando apenas um c

omida e alguma ração para meu lagarto, se quiser fechar

r isso – ele ouviu a voz

mos por aqui – o homem encarou o m

do a levantar, apesar de não gostar das pessoas que trabalhariam nele, na época, havia se comprometido a ajudar a todos os outros colonizadores, não importava quem fossem. O prédio pendia para o lado esquerdo alguns centímetros, provavelmente por estar apoiado em algum terreno que perdia a luta contra a gravidade. Logo, tudo aquilo deveria ser desmontado e daria lugar a mais um

sante este ano, tivemos? – o fazendeiro

tras. Ora, androides, se foi – e

ara o pequeno aparelho retangular com uma tela iluminada em suas mãos. O faz

um passo na direção do ho

rando alguma coisa deste tipo mais uma vez, apanhou seu próprio apare

e correto, temos vinte por cento a mais em d

o bastante. O rapaz bateu na lateral do aparelho do homem e os dados de ambos foram configurados

cada um deles novamente – sua

rinta e cinco sacos no chão – o relatório mostra exatamente em quais fardos você... Errou na contagem -

nte este seu – o aracnídeo falou che

a? – o mais velho sorriu

a balança que mostrou exatamente o mesmo peso que havia mostrado

am. O menor deu de ombros devagar. Reiniciaram a tarefa mais uma vez. O trabalho se repetia todas as vezes naquele lugar. Era sempre a mesma coisa. Eles pesavam cada fardo e um problema, que sempre beneficiava o comprador, surgia em alguns dele

areia vermelha do deserto de cega-lo estava solta sob seu maxilar largo e forte. A capa sobre tudo dançou ao seu redor dele quando o vento decidiu se juntar a eles mais uma vez. Suas botas feitas com pele de lagarto, o mesmo que se usava como montaria por

tante e depois migraram, como tiros, para o comerciante mais ao fundo. A primeira coisa que o fazendeiro orgulhoso notou, foi que aqueles olhos eram completamente

a voz reverente. O fazendeiro nunca ouvira aquele timbre su

cabando, e com o que ainda havia na sua conta, teria de passar sem elas. Meteu a cabeça no pequeno lavador de cabelos que comprara com seu último salário. Sentiu a máquina fazendo seu trabalho enquanto pensava como podia ter ido parar em uma situação como aquela. Quando aprenderia a ficar de boca fechada. Sua mãe sempre lhe dissera que o dia que aprendesse a manter a língua entre os dentes mais fechados que as pernas, seria uma mulher feliz. Sua mãe era muito boa em lhe dizer coisas, em sua maioria desanimadoras. O curto bipe anunciou que seus cabelos estavam lavados. Pegou o controle remoto e escolheu uma escova lisa. Era sempre mais elegante usar cabelos lisos para pedir emprego. Esperou mais dois minutos antes do sonsinho impertinente avisar que os cabelos estavam prontos. Retirou a cabeleira vermelha, agora lisa, da máquina e saiu perfumada e seca do chuveiro. Estacou na parede que lhe refletia. Deu uma olhada no próprio corpo. Era uma mulher bonita, sem nunca ter mudado um detalhe desde que nascera. Afinal, seus pais haviam investido tudo o que poderiam quando a conceberam. O que não fora muito, ela tinha que admitir. Os seios eram redondos e empinados exatamente como os de sua mãe. Isso ela fizera questão de lhe passar, e ela era grata por isso. Tinha um padrão de vida que, para ser mantido, exigia alguns sacrifícios e isso terminava tendo um efeito colateral bem-vindo. Se comia pouco, praticamente apenas tomava café da manhã e jantava refeições rápidas para economizar, permanecia magra. Não tinha quase nenhuma barriga. Mesmo porque, refeições calóricas eram um luxo e muito caras. Vivam em tempos que só tinha barriga quem assim o desejava e podia pagar. Os cabelos daquela cor eram um espetáculo que gostava de admirar. Era a cor natural deles. Apesar de muitos homens nunca terem acreditado. Seu pai

co anos, para os muito ricos que moravam no último nível com vista para a Terra. Era mais um dos muitos paradoxos da civilização. Porque as pessoas queriam morar em um lugar, onde teriam vista para a merda de um planeta que todos desprezavam. Talvez porque a vista ficava linda em uma noite romântica de terra cheia, sentados a beira de uma piscina cheia de água, ainda mais impressionante se fosse água natural e cercada por plantas de verdade. A máxima da ostentação e riqueza no universo conhecido. Achou o controle e apertou o botão da televisão. A tela mudou do transparente para uma imagem do mosaico de canais disponíveis. Era um hábito que tinha desde que mudara para aquele emprego. Ao invés de programar os canais femininos ou de beleza e saúde, como a maioria das mulheres de sua idade e nível social, recebia todos os boletins financeiros na tela e o lado direito era dominado pelas suas três redes sociais. Havia três mensagens. Seu coração disparou ao ver que uma delas vinha de uma das empresas que haviam recebido seu currí

e lugar? – apanhou seu a

m o comandante P. R. Johnson – agradeceu a uma máquina. Elas costumavam ser vingativas. Esperou por quase dois minut

ôo dele? – ouviu a música que substituía a voz

custasse todos os seus créditos. O som da ligação sendo conectada com Marte soou

magem para se ver com o terminal dele desconectado. O que

Como estava Marte? –

ria em plena viajem – ela sorriu – de qualquer modo, vou deixá-lo dormir – u

camareira – sorriu como se precisasse disfa

entava disfarçar a frustração – desculpe. Não queria atrapal

quando estiver no Anel novamente. Quem sabe eu, você, e sua amiguinha, possamos sai

ostumou com o tamanho ridículo do seu pi

ocou o aparelho fixo de conexão, p

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