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Concunhada não é parente

Concunhada não é parente

Autor: Paola F
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Capítulo 1 Princípio

Palavras: 2787    |    Lançado em: 17/02/2023

o, havia ap

ta de d

pectivas

encontrou Mauríci

e tornava óbvio. Não era que ela fosse burra, só não tinha paciência. E, além disso, ela não precisava de inteligência. Já era bonita e peituda. O que era suficiente para seu

ele era rico – não o suficiente para seu papai estar na Forbes, verdade, mas rico pa

oi difícil, bem difícil. Maurício parecia ter tanta vontade de ser seduzido sexualmente por uma garota quanto de arrancar um dente sem anestesia, mas acabou acontecendo. Precisou quase de uma chave de braço para arrastá-lo até algum lugar que

nha 18 anos, o auge da fertilidade feminina. Mesmo assim... não deu certo, e ela menstruou. E fim de história, já que ela tinha um pressentimento que não era bom tentar novamente, que não daria em nada. Era meio paradoxal, mas, ao mesmo tempo

seis meses de namoro, ela teve um desses presságios. De que as coisa

tos depois em longo praz

cio, eu est

uma

gação metafórica no rosto. Bom aluno, ele conhecia as

relativamente discreto do pátio, onde esperava que as irmãs beneditinas que dominavam aquele colé

outra

abia que era mesmo confuso, e irritante, mudar o modo de falar tão radicalmente, de f

disse ele, cuida

io ficava parecendo um cachorro basset chutado pelo dono, com seus cabelos escuros indomáveis (não

en

pa

rguntou ele com um ti

idiu ir dire

s meses e nem co

elhas, respirou fundo

e você tem alguns probleminhas que deveríamos

e dizia apresentar você à Sua Majestade, a rainha. Imagi

roblemas,

que minha mãe é católica, entende? Ela tem ide

– completou Cristina,

ho, juro – parou e corrigiu, contrafeito, depois q

é o p

mais fechadas s

. Que espécie de homem reparava nos peitos de uma mulher e não esboçava

que o pior

O

parece de prostituta. Seg

eita. Ela tinha orgulho da beleza de seus cabelos acajus,

natural, vo

gando Cristina pelos ombros e virando-a, começou a análise – Você real

falava como um cabelereiro.

nfim,

-a bem nos olhos – Saquei. Vou pintar de uma co

. Surpresa e desconcertada por um gesto tão a

. Pelo visto, já tivera algumas namorada

le agradecia por ela tirar aquela

, sorrindo – É por essa

Era a primeira vez

a. Era seu dia de sorte.

lmente comum em tal meio. E Cristina estava começando a perceber que ele estava encantado o

ropósito. Aliás, ela começava a ver aquilo como uma grande estupidez. Pareceu valer a p

mília) de seu namorado. Porque Miguel era o melhor de três mundos: rico sem ser feio escroto E bem gostoso, como todo bom escorpiano era e Maurício era incapaz de ser. Portanto, mesmo que ela consider

ras. Simplesmente não se podia ficar com o cunhado. Era uma questão moral e lógica. Por mais que Miguel fosse um

livre. Ele tinha uma namorada, como Cristina descobriu em

so com toda intensidade naquele momento. O rosto da mulher já estava vermelho de nervos

ava ela, com os olhos cheios de lágrimas –

lhou com i

migo meu do colégio,

o pode ser nada bom – disse Teresa asper

rém, enquanto observava distraidamente um documentário sobre a reprod

orar. A expressão determin

não é o fi

rio. Talvez estivesse deprimida com a

ou ela para Cristina de súbi

os e a encarou como se a

e respirou fundo enqu

dia e imprimindo à sua voz um tom humilde que não tinha de forma n

vou Miguel irrefletidam

Cristina se sobressaltar. Esque

podemos listar a sensibilidade. Ah, M

erfurou co

ter uma carreira de homem – retrucou ele,

neja nem começar uma f

e Cristina percebeu que a

rra nenhuma! –

eu Teresa, acordando

continuou

cio com evidente dificuldade, e então, sorriu – Com uma

esa antes que Miguel

a e Miguel pigarreou, cruzando de novo os braços que descruzara. Cristina sentiu ondas de não r

a, acho que você

iguel que estava falando e, Crist

orpo – Mesmo – reafirmou ela quando percebeu que Miguel continuava a encarando. Só depois

scutir. Ela vem aqui hoje e

tar tendo uma apo

Co

Almoçar conosco. Deve

az isso sem m

deu de

ristina e lhe lançando um breve olhar de

ente não tinha a tal namor

r com uma mulher que

– disse ele, sorrind

O

– repetiu ele

untou Teresa, talv

terno dela

ava. Uma garota de ascendência russa. Be

assim que a viu, alguns minutos depois. A

e magra, com rosto achatado, mas não totalmente desprovida de encantos, de uma maneira geral

e ela tinha traços de japonesinha. Ali

ra quem esperava

e compartilhava do

intrigada – Pensei

dela como se a garo

do Cristina percebeu que

vira-lata – retrucou

ente para Teresa

antipatizara de cara, principalmente depois de descobrir que ela era também leonina. Dois leões nunca se davam bem, afinal. Ou talvez fosse algo mais simples: ela seria incap

mais amabilidade pelos anos seguintes se só tivesse acontecido aquilo. Afinal, primeiras impressões nem sempre se confirma

o-sei-de-quê tinha qu

assim que viu a adorável carne

e rica era cozinhar, e ela sabia fazer isto bem. F

carne – opinou Cristin

lhou com

ma estúpida. To

inou Miguel, brincando agora com uma a

a tinha os

próprias mãos – d

Olga, mas era evidente que o

olocou uma carne no prat

está

olhou par

le, pegando a travessa perto do irmão –

Cristina enquanto ele passava a tra

o direito de trat

ão nossos irmã

olhou p

estão embaixo de mim

ocê é racional e pode

e ombros e peg

stosos, a cul

você come, compra a carne, e dá motivo a

defende tanto i

, bud

im, budismo no Brasil? Como algué

ligião daquele

Si

lado direito de su

amente

go levar a sério uma religião que seu

m ponto sensível. Mas, surpreendentemente, ela não se irrit

Cri

dizia o nome dela. Então,

estapear aquela carinha oriental. C

a começou a detesta

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Índice

Capítulo 1 Princípio Capítulo 2 Inimigos Capítulo 3 Raiva Capítulo 4 Segredos Capítulo 5 Desafio Capítulo 6 Sabotagem Capítulo 7 Revelações Capítulo 8 Obsessão Capítulo 9 Débitos Capítulo 10 Acordo
Capítulo 11 Verdade
Capítulo 12 Glorioso
Capítulo 13 Pensamentos
Capítulo 14 Ansiedade
Capítulo 15 Desejo
Capítulo 16 Eterno
Capítulo 17 Perigo
Capítulo 18 Consideração
Capítulo 19 Sentimentos
Capítulo 20 Perfeito
Capítulo 21 Orgulho
Capítulo 22 Furacão
Capítulo 23 Acaso
Capítulo 24 Covardia
Capítulo 25 Hesitação
Capítulo 26 Chance
Capítulo 27 Aceitável
Capítulo 28 Descrença
Capítulo 29 Coincidência
Capítulo 30 Ignorância
Capítulo 31 União
Capítulo 32 Encrenca
Capítulo 33 Dúvida
Capítulo 34 Afinidade
Capítulo 35 Precioso
Capítulo 36 Incompatibilidade
Capítulo 37 Arranjo
Capítulo 38 Psicológico
Capítulo 39 Alucinação
Capítulo 40 Eufemismo
Capítulo 41 Cooperação
Capítulo 42 Resistência
Capítulo 43 Malícia
Capítulo 44 Psicótica
Capítulo 45 Ciúmes
Capítulo 46 Armação
Capítulo 47 Estímulo
Capítulo 48 Apocalipse
Capítulo 49 Ressentimento
Capítulo 50 Fertilidade
Capítulo 51 Alarme
Capítulo 52 Consciência
Capítulo 53 Destino
Capítulo 54 Guerrilha
Capítulo 55 Hipocrisia
Capítulo 56 Curiosidade
Capítulo 57 Pressentimento
Capítulo 58 Confusão
Capítulo 59 Caos
Capítulo 60 Indecente
Capítulo 61 Natural
Capítulo 62 Diferente
Capítulo 63 Insensível
Capítulo 64 Punição
Capítulo 65 Perspectiva
Capítulo 66 Apreensão
Capítulo 67 Rancor
Capítulo 68 Homicida
Capítulo 69 Dor
Capítulo 70 Fúria
Capítulo 71 Emoções
Capítulo 72 Alívio
Capítulo 73 Vitória
Capítulo 74 Guerra
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