Mi
adrugada, sento de pressa e dou uma olh
cama, frustrado, observo o teto do quarto de ma
as ideias. Ligo a ducha na água gelada, e entro, penso naquele trágico acidente em que acabei de sonhar. Dou
porta ao lado, onde é o meu closet. Vasculho os cabides por alguns minutos, e, pego uma camiseta s
as para tudo isso e saio do quarto, fechando a porta. O corredor está deserto e silencioso, caminho em direção as escadas, desço o primeiro degrau
sou eras desde aquela época. Aquela foto em ainda está no criado mudo, foi um tempo feliz, antes de tudo desmoronar. Tiro m
olhos dela. Retiro a mão delicadamente, ajeito o cobertor em seus ombro e me leva
a torradeira e aguardo alguns segundos, com tudo pronto me sento à mesa e começo a comer o café da manhã,
a Roberta, vem. - Comento para mim mesmo em voz alta. - Melho
afé enquanto organizo as folhas e ligo meu computador. Trabalho por algum tempo em cláusulas de contratos do meu negócio e depois termin
r, quando finalmente olho pro relógio na p
e passo os dedos em meus cabelos. Olho para o teto e f
grama verde com gotas de orvalho, árvores variadas cheias de frutas e flores, uma grande piscina com água cristal
entrem e uma mulher passa pela porta. Linda. Ela tem cabelos lisos castanhos como madeira, olhos também castan
alo com ela, ela fala seu nome, Simone, um nome simples, mas muito bonito. Depois disso, conversamos sobre suas responsabili
a acompanho até a sala de estar, andamos algum tempo em um silêncio confortável até lá. Chegamos
ré, começo a dirigir em direção ao grande portão de entrada que vai se abrindo automaticamente. Saio para a rua e vou deslizando com o carro pela cidade, paro no farol de trânsit
us lábios estando a centímetros dos meus, quando... Dou um pulo ouvindo as buzinas estridentes,
ção de metal e vidro, e caminho em direção do elevador. As pessoas ao meu redor como sempre me observam, sus
lho enquanto os andares vão subindo, relembro meu fracassado casamento e meu
mbas as famílias, no começo era um relacionamento comum, mas frio, sem sentimentos fortes da parte de nenhum dos do
ricos, bonitos e muito apaixonados. Tudo ia indo na mesma, terminamos o ensino médio, oficializamos o noivado com uma festa de arromba e eu estava ap
a faculdade, e foi assim, 4 anos de estudo, muita farra com bebidas e um
s de convidados em uma igreja com vários ornamentos em ouro e a festa estava ricamente decorada em tons nudes, um
lua de mel, a suíte era belíssima, confortável e maravilhosa para um casal recém-casado. Mas P
s como uma obrigação para ela e muito desconfortável para mim, como sempre, pensei que
ou sobre, apenas curtimos o hotel como se estivéssemos de férias entre amigos, apesar
de presente de casamento e a vida de casal oficialmente começou. Fora semanas turb
to e ela falou que não gostava de mim como eu gostava dela, foi pressionada pelos pais para aceitar o
que, esperava algo assim dela depois de toda a frieza de todos esses
m da nossa família e para que não acontecesse nenhum escândalo envolvendo nossos nomes, infelizmente era