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Histórico

Capítulo 3 Três

Palavras: 2641    |    Lançado em: 03/02/2023

a. As vezes estava tão psicologicamente cansada de tanta desavença na

e ela não sabia de nada, simplesmente nada, pois César fazia questão de esc

e César estava

e de chegar em casa. No ponto de ônibus ainda precisava andar algumas ruas até chegar na

tia como se o cansaço do dia desaparecesse e

buscava a Júlia e a deixava em sua casa até eu voltar, já que Mário nunca podia

porta - Júlia, suave chegou - Avis

oupas mais chamativas e tinha um jeito próprio. Era casada e diferente de mim

eide cuidava da minha filha da mesma forma que cuidava dos filhos dela e eu era

- pergunto acarician

iz Vaneide, colocando as mãos na cin

ue nas casas dos outros tinha que se comportar, que só podia brincar do jeito que ela gostava na c

foi l

Não podia, da porta para fora tudo que acontecia naquela ca

uele emprego

o final da rua - As vezes é uó ficar dentro dessa casa c

algum tempo com Júlia

ue tem no mundo

nte - Eu entendia o lado dela e realmente ela tinha razão. Gostava da min

ererem determinado alimento e simplesmente ouvirem um não, mesmo sabendo que a pessoa em questão podia dar. Parecia que alguns marid

lhar de segunda a sexta, ser torturada pela saudade da minha filha e a culpa por não

eu, mesmo tendo ao seu lado um verdadeiro príncipe

re um, Vaneid

tinha razão, eu até aquele momento, não estava sendo obrigada a isso. Júlia ficava a manhã inteira na escola e depois, o restante do dia na casa de Va

olhando para casa, cujas

gou a pou

star em a

da hora que fui

á não tínhamos nada há anos, desde antes de Júlia nascer e pretendia ficar daquela forma. Duvidava q

ria ter trabalho para

noite - digo seguindo Júlia que já havia

no único sofá da casa, que havia ganhado de segu

sa dela - digo p

ugad

, já usando aquela oportunidade para alfinetá-lo m

les anos, ainda era difícil morar na mesma casa que Mário morou com a ex mulher, a maioria dos móveis ali, eram delas, mas que ela não fez questão de levar, apena

em ajuntar suas coisas e ir embora. Ele deve ter ido atrás dela, implorado para voltar para ela e contado que havia sido engan

a em nada. Pelo menos, diferente das outras mulheres, ela não me culpou pelo comportamento do marido, não achou que a culpa era inte

disso passo as duas horas seguintes em frente aos livros, colhendo

ara me irritar, quando ele começou a fazer isso, realmente ele me irritava, quanto mais eu pedia que precisava me concentrar, que precisava estudar, mais ele fazia barulhos, aumentava a televisão, brigava com Júlia

ignorava e continuava focada, entend

tro banho, para conseguir dormir, encontrando Júlia já dorm

do Mário mexendo na minha bolsa, na mochila dos meus livros, tudo! Parecendo que procurava alguma coisa, claro que estava,

arrependendo no mesmo instante ao lembrar que Júlia estava dorm

er que fosse, agora jogando meus

E ver Mário os tratando como se fossem lixos, me feria de uma forma estranha. Ele continuou, chegando até arrancar a página de um ao fazer isso, sacudind

indo agora novamente para a minha bolsa -

os olhos vagando pelo chão. Eu não havia esquecido, é claro, era me

icos. As vezes achava uma casa para faxinar, roupa para lavar ou até mesmo o filho de alguém para cuidar e as

mpréstimo, mas não um empréstimo convencional que se faz em um banco mas, com o dono da Rocinha, o chefe do tr

m tempo estagnada, sem qualquer serviço e agora que estava na casa da do

lário e estava pensando seriamente em arrumar um segundo e

hão - Está me ameaçando! - Ele me fuzila com o olhar, a expressão séria

agar as

?! Você gastou foi

enxergava todos os sacrifícios que fazia diariamente, inclusive em ficar longe da nossa filha

nós, me prestando contra

seu j

tenho d

ando para trás, segurando os livros contra meu peito, sem saber o quê seria de mim e de Júl

bagunça. Depois que termino, não tenho mais sono e só faltava uma hora para amanhece

ra mais um dia de trabalho, antes de sair de casa, quando ouço palmas fortes no portão. Com o coração

e casa, esperando que ele t

mandar o papo reto. Índio tá que

tou

fica e

o mais rápido possível mas, o problema era que eu não tinha. E não fazia ideia de onde poderia arru

ria, mesmo correndo o risco dela falar um não. Mas não iria conseguir, estava lá há pouco mais

As pessoas que conhecia não tinham tanto direito guardado, muito menos disp

ama, quando saio de

mitindo que ela percebesse a preocupação

buscar J

puder, e

meninos não vão ho

ando, me preparando para

para ela novamente -

o dinheiro - digo com um sus

ivesse u

ualquer coisa para tirar Índio do meu pé. Voltar a respir

como se temesse qu

mais baixo, quase que num sussurro - Ele tá preso, sabe? E ele tem direito a visitas

o me imaginar indo até a cadeia, visitando um desconhecido

ga? - murmuro a

ri lent

e paga muito be

, fora a porcentagem que doutora Gabriela me dava por fora e já

m demais - Ela comenta - Só não vou por que

a se estava fazendo certo ou não. As vezes era melhor

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