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Visita Íntima

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Capítulo 1 Um

Palavras: 2534    |    Lançado em: 03/02/2023

e não

uém que já é mãe, tem consciência disso,

sabia que as mulheres que geravam os bebês e também sabia de onde saia mas, eu não sabia e nem ente

o compreendia o quanto prejudicial era para mim naquela época, me envolver

Assim como a maioria das minhas colegas, eles me conheceu a saída da escola, numa pequena multidão de alunos ansiosa para ir para casa.

ele usou palavras doces e gentis comigo, uma menina de 15 anos, que não

s tias falando sobre o assunto, o quanto era feios mulheres com determinados comportamentos. Como

ra me ver. Nos dias que ele não aparecia, eu sentia falta e me questionava se ele não iria aparecer. Mas no dia seguinte,

inado momento, ele resolveu me pedir em namoro e eu mesmo sem saber se a minha mãe apoia

lar com o nome de Mário. Havia boatos por toda parte, mas sempre no mesmo contexto, Mário tinha mulher e estava traindo ela comigo, óbvio que não acreditei, ele

Ela não hesitou em ir me buscar na escola e perguntar ali mesmo quem era, estava prestes a dizer,

va minha mãe, furiosa comigo e até com razão, por estar sabendo da boca de outras pessoa

va com o cinto e me bateu até eu dizer quem era ele. Eu não tinha alternativa a não s

aque. A mulher dele se enfureceu logo e partiu para cima dele, exigindo respostas e gritando que iria se separar. Todo instante meus pais diziam que era para ele se casar comigo, que não teriam

dia ele dividiu com outra mulher. Já não sentia o que sentia antes, era como se tivesse evaporado dentro de mim e via nas atitudes dele que também já não se

de gravidez. Com tudo que estava acontecendo, ainda seria mãe, quando claramente o que eu e Mário tínhamos, mão era benéfico para

oi a melhor dec

causa dela tive que largar a escola e comecei a vender doces e bolos na rua para consegu

faxinas e conseguir fazer todo o enxoval. E mesmo ainda preste a pari

que tinha que trabalhar com uma recém nascida, o que não era nada fácil e nem um pouco apropriado. Não esperei meu resguardo acabar, não podia, minha filha precisava de fra

eria sempre atenção e estava numa fase que tudo ela chorava. Até então, minha mãe nunca havia ficado com ela para poder trabalhar, mu

E eu sempre a deixava com meu coração apertado, querendo largar tudo para me dedicar á ela, er

s poucos procurar por outro emprego, por indicação, consegui chegar até outro bem melhor que pagava todos os

chic. Tanta coisa Chic que eu tinha medo de quebrar alguma coisa e não é que quebrei uma vez uma taça de cristal e j

franzindo o venho - Seu horário de tra

digo quase sem fôle

! - diz

uma taça -

olhos, soltando

taça,

tar do meu salário! - digo

Compro outra depois - diz ela com um sor

a sempre me agradando de alguma forma e pedindo respeito aos filhos gêmeos, que de gêmeos não tinham nada. Lucas e Luan não sr pareciam em nada, tinham per

o marido me ajudavam muito, ela havia conseguido me convencer a voltar a estudar pela Internet. Eu tirava duas horas do meu horário de trabalho só pata isso e m

ra dizer que precisava estudar mais, que precisava de faculdade e não me acostumar com o que já t

hegava do trabalh

- Mário né perguntou certa noite, após

um livro e um caderno, tentava absol

tuda

e, olhando o livro de c

edite se v

rtava o quê

ele não era tão participativo, nem na criação da nossa filha. As contas eram pagas por mim, praticamente era eu que b

as que não paravam de chegar. Não queria nada disso, mas infelizmente essa era a minha rotina diariamente e não entendia como ainda havia pessoas que ainda julgavam por esquecer alguma coisa ou por não estar pre

s regras ditadas pelos traficantes. Eu não só temia minha vida quando saia da Rocinha, temia mais pela vida da minha filha que continuava naquele lugar. Ali só só éramos vista

perdida. Já havia presenciado muitas vezes o sofrimento de muitas mães

ueria ir para outro lugar com Júlia, um lugar que desse

ando o máximo que eu podia. Eu queria um futuro melhor daquele que tínhamos naquele momento, não queria mais passar por necessidad

empo - diz Mário por fi

irritada, olhando para ele -

Fixou louca é? Aonde

nado. Enquanto eu puder t

a perde

eria ser pai, não queria responsabilidade, então de alguma forma estaria ajudando ele com isso. Fora isso, ele nunca me apoiou em absolutamente nada, estava sem

egar aonde eu queria, ter tudo o que sempre quis e iria conseguir,

parar um pouco. Essa era a minha rotina da noite, depois que havia me formado. Sempre depois das minhas horas de estudos, guardava tudo muit

cas com o nome de Mário. Vivia ocupada demais para aquele tipo de coisa, então simplesmente deixava que

s, eu não me importava, só queria sentir a sensação de dever cumprido quando chegasse lá e olhasse para trás e visse tudo o que

e tudo aquilo com um sorriso no rosto e uma reflexão

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