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Capítulo 5 NA MESA DO ALMOÇO

Palavras: 2480    |    Lançado em: 31/12/2022

go lá na empresa pra ela, qualquer coisa pra ela fazer, só pra ela não ir embora, a Bebel está desesperada porque a filha chegou ontem e já está falando em ir embor

o de você não quero isso pra minha menina não mesmo. —Nesse momento, Laudy, entra na cozinha e ouve o finalzinho da conversa dos pais e diz:— O que o senhor não quer pra mim papai?—Filha, vamos lá pra casa, eu preciso conversar com você!—Tá vamos! —Os dois saíram da cozinha e seguiram para área dos empregados onde cada empregado tem seu próprio kitnet. Já lá dentro Laudy fala: —Fala papai, o que está acontecendo? —Filha, senta aqui!—Depois que ela se sentou, ele também se sentou ao seu lado, pegou na mão dela e disse: —Filha, sua mãe disse para a madame, que você quer arrumar um emprego, então o senhor Juliano, veio falar comigo pra você dar o seu currículo pra ele, que ele vai colocá-la na empresa. Mas minha filha, o que eu quero te pedir e pra você pensar bem, se é isso mesmo que você quer, pois naquela empresa você sempre vai ser vista como a filha dos empregados da família dele, e não como você realmente merece, e se esforçou pra ser. Você estudou muito pra conseguir se formar com os seus próprios méritos, então, o que eu quero é que você seja reconhecida por quem você é, Laudy, você é muito inteligente e vai ser capaz de tomar a decisão certa pro seu bem, eu confio totalmente em você!—Papai, o que você realmente está querendo me dizer? —O que eu realmente quero é que você não dependa dessa família, que só sabe humilhar os seus subordinados. Eu prefiro que você vá pra bem longe dessa gente. E arrumar serviço em outro lugar, onde ninguém vai lhe ver como a filha dos empregados da família Fidellis, entendeu meu amor!—Sim! Papai, agora eu entendi o que o senhor quer! E o que a mamãe pensa disso? —Minha, filha, sua mãe, não vai gostar que eu falei isso, mas ela é muito submissa a essa família, eu só estou aqui por causa dela que diz que não vai sair daqui, me obrigando a ficar também! Mas eu não aguento mais essa senhora arrogante, que vê os empregados como um pano de chão! Então meu amor, não aceita esse favor que eles vão te o

i rolar.—O que eu posso fazer pra você mudar de ideia?—Você, nada! Mesmo porque pelo que eu sei, já, já você vai se casar, e vai embora, então para de fingir

oi que falou pra ela que eu vou me casar? Aquela semana passou, Juliano, não viu mais a Laudy, ele saia cedo e só voltava a noite na hora do jantar, apesar dele a procurar no jardim dos fundos pela janela da ante sala, ele não conseguiu vê-la nenhuma noite. Já ela, o via sempre de manhã quando ele saia pro trabalho, e a noite quando voltava, ela tinha um lugar secreto onde podia ficar escondida sem que ninguém a visse, e assim ela podia vigiá-lo. Em uma noite quando Juliano chegou, Laudy, o viu chegar e com lágrimas nos olhos ela o admirava de longe pois ela sabia que aquele homem lindo nunca seria dela. Depois que ele entrou em casa ela saiu do seu esconderijo e foi pro jardim dos fundos, sentou-se no banco e ficou olhando pro céu, apreciando as estrelas e conversando com Deus,

uda. Ao ouvir a mãe chamar com tanto desespero ela foi imediat

no fogo e não pode ferver a ponto de entornar você pode vigiar pra mamãe, só um instante? —Sim

moça que ela não sabia quem era. Laudy, logo fala: —Boa noite s

embora da cozinha, mas antes de atravessar a porta ela vira pra Laudy e fala:—Nossa, você se tornou uma linda mulher! Quem

á na empresa pra você, parece que a moça que serve café, se de

ça, ela não esperava que a senhora humilhasse a sua preciosa filha desse jeito. Laudy, apaga o fogo e sai da cozinha chorando e vai pra casa. sua mãe, por outro la

a — e assim ela saiu da cozinha. Ao chegar em casa ela vê a filha com os olhos vermelhos e pergunta o que aconte

Nada papai, não foi nada, eu estou bem! —Não,

ntou o

Ela disse que tem uma vaga na

sses anos todos, o esforço com a nossa filha, gastando cada centavo pra dar estudo e educação, pra essa gente, não tem valor! Quando se trata dos filhos de outras pessoas, pra eles não tem valor. Bebel não tem! Ele fala indignado. Minha filha, lembra da n

nem mais um minuto nessa casa! Então vocês vem ou não comigo?—Vocês vão mesmo terminar

lhor pra você ir pra bem longe daqui, mas eu e seu pai precisamos ficar até você se estabelec

oso, mas ver a sua única filha, ser humilhada é mais doloroso. E naquele momento, Bebel, abriu os seus olhos que a anos estava fechado. Laudy e seu pai seguem, pro carro

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