img Joca: O dono do Morro  /  Capítulo 3 Primeiro encontro | 5.66%
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Histórico

Capítulo 3 Primeiro encontro

Palavras: 2297    |    Lançado em: 25/01/2023

o

na Ivone e bato na porta, não es

a falar a mulher me inter

do uma cara feia. Espio para dentro da casa, e ela me dá espaço

Pergunto vendo-a coberta com uma

- Dona Ivone me diz, olhand

é ela? - Pergunto

a com a vida ferrada. - Cresceu em um lar para crianças retiradas dos pa

ita

bada, não tinha para onde ir, e Salsicha a encontr

- Vou fazer uns corre, antes do almoço

mo um pouco antes

obrigado,

or volta dos 60 anos me diz, dando u

ou pegar minha moto, me sigam! - Os caras concor

co geral, de drogas, sendo as principais, cocaína e maconha, e armas. Também temos um esquema com roubo de carros. Mas só de luxo. Não roubamos de pobres. Somos

rte do tráfico de cocaína no morro. Cereja, é o gerente

amento do morro, é tipo um su

o que posso pelos meus soldados. Só admito acima de 18 anos. Não pego criança. Primeiro por respeito aos pais, que desejam que os filhos menores ainda te

i dentro da boca. Junão, é o avião,

ais do morro, e avisam à toda rede, por meio de rádio comunicador, se tem polícia ou inimi

é o Roberto. Ele não usa codinome, e nem mora no morro. Mas confio em seu trabalho e

comandando. Mas eu gosto da adrenalina. Gosto de ver o medo nos olhos dos outros quando me veem, do respeito que demonstram. Fora, que daqui consigo ajudar os mais necessitados. Não me considero bandido, talvez u

í, Ga

ene parece que está

tem pra

essa madruga... - Ele abre

onde

olí

ara um dos meus, que pa

os

, que finaliza a compra. Saio da sala de serviço, e subo na minha mo

erior do morro, nas salas mais acima. Assim ninguém, além de que

Juliana, minha empregada

fé tá

osto. Contratei Juliana já faz 3 anos. É uma mulher vivida, com seus 35 anos, já fez

ntece. Pago um bom salário, e ela consegue manter a educaç

am, enviam e por aí vai. Aqui mesmo, só ficam os meus soldados confiáveis, para conversas e festinhas particulares. Entre eles o D2, o V13, o J1, e o P9. De resto, os caras que separam os soldados e organizam as escalas. E os

uma garota nova no morro. -

ndo já pegando u

tigar e a encaro de cenho franzido. Juliana

Ju? - Largo minha xícara de café preto, forte

e o q

meço a me irrita

quase babou q

Falo sério com ela

os caras vão cair ma

, antes que esfrie, porque pelo jeito, J

ue ela só tem 18,

o amor de Deus! nem falei com a garota, nem sei se el

r que ficasse de ol

men

caras aí... - Ela v

iana. - Ele me olha de olhos arregalados. E fic

a do avesso... - Reviro os olhos, mas sei que Juliana sofreu muito n

e avisarei ela, para não aceita

ual silêncio e serviço. Balanço a cabeça. Ela podia

one. As redondezas estavam calmas, está até me sobrando tempo, par

que ainda es

acabei de acordá-la. Você

Inclusive... - Fungo o aroma de suas panelas no fogão. - Vou ficar para

s poucas que não tem medo de mim, e me trata como um filho. Ouço o barulho da porta do banheiro ran

tura, cabelos longos e ondulados, até quase a cintura, o corpo esculpido a mão, por

ndes, tristes e amendoados. Lembravam o mel escorrendo de um favo, brilhante e jovial. Os cílios

e estendo a mão par

a voz baixa e suave, e meu pau a

rar os dentes, e aparecem duas covinhas em suas bochechas. E por um milagre c

a a minha mão que es

nito

fica me olhando e

m pouco. - Vejo-a caminhar encolhida até o sofá e sentar-se. Sento-me a seu lado e

São Francisco, o

caramba! - D

fui roubada, então comecei a andar, e quan

u... - Completo sabendo

queria ter de voltar para o Lar. Eles confiaram em mim, m

passar as regras, e consigo um mês fiado em

e pergunta, e sinto qu

a, ela pula em cima de mim. Em um abraço de urso. Daqueles que quase sufocam.

em meus braços, afundando o rosto em seu pes

que lábios! As covinhas no sorriso eram um chame extra. - Ai, meu Deuszinho, obrigada! - Ela

a sensual, e vejo os olhos dela brilharem. - Amanhã tem baile aqui no

sa mulher! - Daqueles em que as mulheres usam mini saias, e rola drog

ou meno

on, ou Cecília descobrirem, me matam! - Não ag

lta, ninguém te pr

hance de eu ser viciada em algo é grande, então nunca vou me arri

ca. - Digo sério, fisgad

se momento, se Ivone não entrasse nos cha

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