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Histórico

Capítulo 3 2

Palavras: 2913    |    Lançado em: 26/02/2022

s Bor

mim. Do outro lado da cela, vindo por um corredor largo, vejo Simone Borbolini, minha prima e confesso que sinto raiva de vê-la aqui mais uma vez. Não entendo porque ela ainda não desistiu de mim. Sério, olha para mim agora. Não sou ninguém, perdi o meu nome, a minha credibilidade, a minha decência e quase prejudiquei o meu melhor amigo e tudo isso por causa do Adam Klive Parker. Aquele

, sincero e íntegro e sempre nos ensinou a seguir por esse caminho. E eu falhei miseravelmente. Só me resta agora juntar o resquício de dignidade que ficou no fundo do poço e de alguma forma tentar consertar as coisas com o Adonis e quem sabe me aproximar de

ompridos e o jeans que reveste o corpo pequeno, desenha cada curva com riqueza de detalhes. A blusa branca está um pouco suada e revela um pouco do sutiã meia taça de cor clara. Ela se ap

e mais uma vez encaro o envelope largado em cima da mesa. Com as mãos trêmulas seguro o objeto e o abro sem a menor paciência, liberando o papel que tem o meu nome no topo. Leio o conteúdo do documento e rio sentindo o alívio nas lágrimas que começam a se formar em meus olh

ar a minha garganta. — Por não desistir de mim. — Compl

rus — sussurra. — Me perdoe se demo

— resmungo baixinho, puxando a respiração para conter as minhas emoções

iser. — Um sorriso espont

ro! — Ela retribui o

ra. — Simone deixa um beijo cálido em meu rosto molhado e sai. O policial veio logo em seguida e tirou as algemas do meu pulso e segurando o meu braço,

ei que começar do zero, mas isso não importa. Dessa vez farei tudo valer a pen

_

repente enquanto dirige o carro pelo asfalto da BR. Eu a encaro surpreso, mas

ara bem espaçoso e... — Tento protestar, mas ela me lança

ferecendo um lugar para ficar. Só isso. — Insiste. Olho para o lado de fora, pela janela do carro sem lhe dar uma resposta e respiro fundo. O pior é que eu realmen

pouco tempo — aviso. Ela acena um sim sorri

e fazê-la pagar por cada minuto que eu passei lá dentro e claro, o Sniph também. Esse me pagará em dobro. E o Adam, esse já está pagando o seu preço. O carro da Simone para em frente a um belo hotel que fica bem no centro da cidade. Olhando o edifício daqui de dentro do carro, ele parece alcançar o céu. Eu saio do veículo pegando a minha mochila que está largada no banco de trás. Uma mochila com poucas roupas, foi tudo o que me restou. Sinto o calor da palma da mão da Simone em minhas costas e nós começ

ns investidores e começar a dá os meus primeiros passos sozinho

des e alguns vasos coloniais com algum tipo de planta verde e viçosa dentro deles. O piso de madeira escura e lustrosa completa o requinte do lugar. Escuto o barulho da chave na fechadura e logo a porta está aberta e Simone me dá passagem e meio sem graça eu entro no apartamento. O lugar é bem a cara dela, te

as nossas vidas. Isso aconteceu dias antes do Adonis ir para longe, lembra? Antes de v

foto! — come

três portas brancas. Simone abre a segunda porta e faz um gesto de mão para que eu entre. Adentro o cômodo e de cara um objeto muito conhecido me chama a minh

go seu aqui — diz. Sorrio com vontade pela primeira v

seu apelido de infância e o

etrus. Está com fome? — perg

o e dormir um pouco, se vo

s vem até mim e fica nas ponta dos pés para beijar-me o rosto. Os nossos olhos se encontram

__

mi praticamente o dia inteiro! Me sento na cama e esfrego os meus olhos, passando as mãos nos cabelos e sacudindo os fios em seguida. Preciso cortá-los. Penso. Meu estômago começa a roncar e eu lembro que não comi nada o dia inteiro. Então saio da cama e antes d

á dançando alguma música agitada nos seus fones de ouvidos, enquanto cozinha algo que eu não sei o que é. Os meus olhos atrevidos varrem o corpo pequeno e semi nu. Seguindo um pouco mais para cima, encontro o top negro que deixa boa parte do seu tronco de fora também. Merda! Eu não devia ficar aqui a olhando, certo? Porra, Simone você quer me matar? Puxo a respiração de nervoso e res

cha para pegar a panela. — Ai, merda! — Ela solta um gemido dolo

te dele e paro quando noto que ela tem o olhar fixo em mim. Merda, estou só de cueca! Mas que porra? Inquiro mentalmente e exasperado quando noto o olhar da minha prima fixos em uma parte de mim. Eu olho na mes

egura a minha mão e me lança um olhar pesado, mas logo parece despertar de algo e ela afrouxa o seu aperto. E

rima, portanto é intocável para você. Digo para mim mesmo diante do espelho do banheiro, encarando o cara barbado à minha frente. Depois de um banho frio e demorado e de pôr uma roupa, resolvo voltar para a cozinha. Simone agora está usando um vest

minha prima. A simples menção do nome de Adonis na mesa, me diz que não devo adiar por muito tempo a nossa conversa. A observo montar um prato para mim e depois um para ela. R

ois que deixa a taça descansando sobre o tampo d

ogramado — falo com

um pouco e beber, o que acha? — Eu bufo largando os talheres em m

, o Adonis vai estar lá, não vai? — q

de vocês se acertarem? — s

estou prepa

reparar para esse momento. Porque adiar mais? — in

esvaziando em seguida. E que venha a noite! Penso

DO A

lão, Petrus. Espero que apren

ra terá que correr atrás do prejuízo.

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