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Capítulo 4 Lembranças de Aurora, parte 3

Palavras: 3354    |    Lançado em: 29/03/2022

is voltaria a ver. Ainda assim, mesmo dormindo, ela não conseguia esquecê-lo. Debateu-se e virou-se na cama a noite tod

Sem querer enfrentar novamente a visão sombria, Aurora vestiu-se rapidamente e desceu as escadas, onde encontrou Percy

guntou, tentando manter o tom casual,

no dia anterior, mesmo em missão de misericórdia por um homem que era se

nte do quanto seu comportamento foi inadequado. Normalmente

la mesma desde que pôs os olhos pela primeira vez em Nicholas Sabine. Ela não pod

sendo tratado de uma forma tão h

Percy mostr

ta foi enviada a Barbados ontem, pedindo a permissão do almira

sperava que ele pudesse escapar daquele destino

o veredicto assim que sou

confiar em si mesma para falar, sen

uando ele partiu. Quando ficou sozinha, levantou-se e parou em frente à janela da sala do café da manhã, com o

uía imagens ainda mais vívidas dele, que tornavam mais difícil esquecê-lo. Era impossível parar de pensar nele. Ela ainda podia sentir sua p

sse a si mesma pela sua insensatez. Ela não aprend

idas: sua mãe, vários anos atrás, e mais recentemente

homem mais próximo de seu pai, ainda que distante, Geoffrey era o próximo na linha de sucessão para o ducado e a vasta propriedade de Eversley

ntinuar a linha de hereditariedade rompida no reinado de

ecretamente aceitou, em seu nome, a proposta de um nobre amigo, o ilustre duque de Halford. Não importava que ela mal pudesse conceber casar-se com tal homem, ou que ele já tivesse sobrevivido a duas joven

ma segura com título e fortuna quando a titularidade de Eversley fosse transferida para sua família direta assim que ele morresse. Com um suspiro ama

s, mas também desejando adiar seu indesejado casamento o máximo possível. Os meses que se passaram, entretanto, não diminuíram sua revolta quanto à necessidade de tornar-se a noiva de Half

ção e impotência, ou se juntado a Jane em sua rodada semanal de pedidos de caridade, uma responsabilidade que Jane assumiu muito seri

umbrava da entrada da casa. Era difícil, entretanto, continuar passiva, assi

mais livre ela seria. Teria gostado de ter algum grau de controle sobre sua existência.

se ver forçada pelos protocolos a aceitar a parte que cabe às mulher

a. Aurora o estava esperando ansiosamente na sal

— disse Percy calmamente. — Achei que pudesse

a saber as

rcy fitou-a com relutância. A expressão penosa em seu rosto confir

à boca para segu

simplesmente. — O almirante não est

êncio, como se desse a ela tempo para se re

um momento difícil, mas tenho um as

oque, Aurora mal ouviu o

disse. Ele fez uma pausa, com uma expressão nervosa no

Ela repetiu c

minha opinião sobre uma ideia meio extravagante. Não recusei de imediato porque achei que você deveria ouv

do. O que ele

arece que ele tem um dever a cumprir, embo

al d

omo para acompanhá-la à Inglaterra. E como você está planejando retornar para lá em breve… Bem, tem mais, mas não quero influenciá-la excess

a, neste momento? — Au

prima. — Temo que não tenhamos muito tempo. O en

ra tenha ficado agradecida por ele não te

nte. Dessa forma, foi com o coração pesado que Aurora retornou à prisão, na fortaleza. Ela

almente vestido, ela notou distraidamente. Alguém — talvez Percy – tinha fornecido a ele um casaco e um par de botas hess

rovocava nela o mesmo efeito poderoso; ela sentiu o coração aceler

u para o primo dela. — Poderia contar um pouco mais com sua ami

rerá nenhum mal, do

rdou, embor

ar do lado de fora do

berta. O meio-sorriso de Sabine era fugaz,

ando o catre. — Se importaria de sentar-se, senhorita Aurora? A

ro ficar em pé — ela

mo q

imaginando o que ele pretendia pedir. Como ele não falou, o olhar dela desviou-se para o curativo na testa dele. Parecia limpo e um pouco

lhe disse? — p

precisa da minha a

rcorrer a pequena cela como um gato enjaulado: ágil, gracioso, ansioso. — Você pod

dele era explícito,

Sabine — Aurora prov

história de amor, se me permite. Mas temo que possa chocar um

ora murmuro

er a cela, mantendo a v

os estava condenada desde o princípio. Não apenas porque ela era muito jovem, mas também porque a família dela nunca permitiria que se

s os negócios exigiram que ele retornasse alguns anos depois, e ele a encontrou praticamente em desespero. Ela estava prestes a se casar com um homem mais velho cuja

vido ou mesmo conhecido a paixão. Então ela implorou ao homem que amava que mostrasse a ela o que era a verdadeira

como se estivesse medindo a reação dela. Como ela cons

de voltar para sua família e suas responsabilidades. Pouco d

m imaginar o desprezo que uma jovem mulher solteira enf

nteceu? — e

casar com o filho mais jovem de um nobre irlandês e foi banida para viver no Caribe, enquanto seu indignado pai lavou as mãos em rel

Aurora diss

tou um len

ato. Como você deve ter adivinhado,

ia sobre

pudesse reconhecer publicamente a criança. Ele sentiu a necessidade de fazê-lo porque queria manter segredo para a família, para poupar minha mãe do conhe

irônico meio-sorriso que acelera

ue ele construiu. Meu pai, veja só, era sobrinho do sexto conde de Wycliff, mas com pouca perspectiva de herdar o título. Antes da guerra com as colônias, ele emigrou para a Virgínia para fazer fortuna. E superou até seus próprios sonhos,

ntrou sua i

rick, o irlandês que se casou com sua mãe, mas ela sempre soube a história de seu

oi a Montserrat para ver uma mulher

rvou-se diante da m

ito bela. Ela também está sob minha guarda. A mãe dela sucumbiu a uma febre no a

um nome pouco co

encontrei Raven pela primeira vez, ela parecia uma moleca, sentindo-se mais à vontade em um estábulo ou em uma enseada da praia brincando de pirata. Mas ultimamente ela vem fazendo uma honesta tentativa de conformar-se e comportar-se como uma dama

i da m

e Luttrell, de Suffolk

curou em s

s nunca soube que

ua única neta e vê-la estabilizada na sociedade. A tia de Raven concordou, embora relutante, em apresentá-la formalmente, mas é questionável se Raven vai ser recebida de pronto pelos demais, em razão das circunstâncias dúbias de seu nascimento. Ela es

r que eu sej

e determinada. — Eu não gosto de implorar, lady Aurora. Não combina comigo, mas ficaria gra

ão seria uma sensação que ele aceitaria. Ainda assim, ela não teve qualquer dificuldade para responder a se

o. — O rosto dele suavizou-se apenas um pouco. Ela surpreendeu-se que o alívio dele não fosse maior até lembrar-se

s próprios navios. Mas como sou americano, dificilmente seria bem-vindo lá agora. Meu primo Wycliff está muito ocupado tentando derrotar a França para acompanh

mão nos cabelos, parando q

escolta armada para Raven cruzar o Atlântico. Na verdade, fui a Montserrat para acertar os detalhes finai

apertar ao pensar naque

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