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Histórico

Capítulo 5 O reencontro

Palavras: 2486    |    Lançado em: 26/01/2022

canto dos pássaros. Parece um pouco clichê o que acabei de dizer

lareza. Sem me preocupar com horários a cumprir, espreguiço-me o bastante, a ponto de sentir que já estou pronta para mais uma jornada do dia. Só então, eu me levanto e vou para o banheiro. Depois de tomar uma ducha e colocar o short e minha camiseta básica preferida, eu saí do quarto. Em

ãe e a casa permaneceu trancada. Até agora. A construção é rústica, como na maioria das casas dessa região, e fica ao lado da casa da mamãe. O sítio é grande e nel

fabrico de móveis. Ele acha maravilhoso saber que cada móvel em especial, dará vida nova a um am

ada coisa no seu devido lugar, à medida que iam descarregando. E depois de tomarem um café da manhã reforçado, em forma de agradecimento pel

go tão trabalhoso. Essa foi a experiência mais c

umação da casa. – Dominique precisou ir para oficina, porque alguém

não queria que por um descuido nosso, ela viesse a se machucar. Por isso, se fez necessário dispensá-lo, porque Ben era o

eu e mamãe, termin

já estava toda arrumada e final

da arrumação – eu estava passeando pelos arredores do sítio de mãos dadas com minha filha, e

a tira tanta energia. – Penso, admirada com

eratividade e uma hora dessas ainda está desse jeito, pulando e pulando, como

seus olhos cheios de al

coberto com telhas coloniais. As luzes estão acesas. Percebi que Manuela também

to e corro atrás dela.

scancarada, facilitando assim, a entrad

ela entrou aos grito

guida, esbaforida,

ar. Desse jeito você

vejo o homem - que antes conversav

jeito. Não sei onde enfia

nos olhamos a distância, não parecendo nada. Achei algo familiar em seus olhos c

Eles estão atrás de uma enorme mesa de madeira, com

o, toda sem graça, e me justifico.

a também. – Rebate o homem, o

respondo, c

e mais parecia uma matraca pelo barulho que fazia. Olho rapidamente para o objeto em sua mão e percebo que se trata mesmo de uma matraca. Imagino que Dominique tenha dado de

cabelos e olhos castanhos, firmes, e com u

está me

foi que eu já

ue passam de mim pa

so já está me

rmão finalmente

lembra dele? – Pe

vezes, fazendo uma expr

ou ele, tentando ref

e leve a testa, tentando me lem

osto Miguel conti

onso. – Acresce

talar dos dedos, minha mente volta a funcionar. Levanto as

o me revela que ele g

nça, ele vivia atormentando a minha vida. Andava com meu irmão o tempo todo, de um lado para o outro, tomando banho de rio, empinando pipa e fazendo todo tipo de arte que se possa ima

aa

orpo franzino não era páreo para um moleque tão travesso. E pensando bem, acho até que ele só pe

minique, ele tinha dito que iria estudar na Inglaterra, porque já estava cansado de viver aqui. Nessa época, eu reconheço que sua implicância co

azia questão de me mostrar os cartões postais e os presentes caros que o amigo enviava da Europa

guel deveria ter sido mais agradecido e visitado os pais mais vezes. Mas, eu não sabia o que

s espalhados por toda cidade, no exterior... e a grande fazenda histórica onde, certamente, Miguel mo

lá, mamãe ficava uma fera. Sorri, ao recordar que na ma

Eu me sinto invadida de alguma forma, porque tenho a sensação de que ele pôde ouvir meus pensamentos. E é neste instante,

ente, e sim, de uma mulher madura, por isso, não vou deixá-lo me intimidar.

ntou ele calmamente. O seu tom de v

! - penso, i

sei que Miguel tem o mau hábito de me provocar nas mínimas coisas. E mesmo n

elicada. - Desculpe Miguel... Faz tanto tempo que não nos

lhe favoreceu muito, pois, o menino magro que vivia sempre suado e de cabelo bagunçado correndo pelo sítio, hoje, se transformou em um homem bonito. Tento ser o mais discreta possível, quando rapidamente exa

dissipando os meus pensamentos e

tou que eu o observava, mas

iferente daquela menininh

agora. – Respondo de

a o olhou intrigada, sem entender o que fez ele agir daquele jeito. Mas logo e

m de me irritar e faz

mpletamente sem graça, por cont

, Dominique s

enquanto aliso meu antebraço para disfarçar mi

is nada, apenas me olha da cabeça

ndo finalmente seus olhos encontraram os meus, um olhar de aprovação aparec

eu rost

nferida de maneira tão óbvia. Toda sem jeito, desvio o olhar p

rde. Vovó deve estar nos

iguel saltitando. Seus olhos seguem o caminho que os

o meu olhar para encontrar mais u

razer revê

soou doce e sincera, quando acresce

o Miguel Alonso, não me sinto afrontada por ele. Pelo co

gesto agradecido e m

eu me divirto ao ver novamente a forma como seus cachos loiros f

l me chamar. Paro de an

sa, me deixando confusa, e me fazendo sentir algo que há muito tempo eu não sentia: um frio alojar-se e

me deixando sem juízo, e eu estou vendo coisa onde não e

quando criança. – diz, apontand

ho para ele novamente. - Sim. - Concordo

rdialmente, com um

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