img Uma Noite Com o Sheik  /  Capítulo 2 2 | 16.67%
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Capítulo 2 2

Palavras: 3070    |    Lançado em: 14/01/2022

ar a levá-lo para seu acampamento. Ele tinha uma febre perigosamente alta e passar uma noite na duna poderia ser fatal. Porém, ela não pensara na dificuldade de transportar um ho

e aquele talvez não fosse tão grave quanto parecia. Murmurou um misto de prece e de exortação, numa mistura de árabe, dinamarquês e inglês, como seu pai costumava fazer quando e

permanecia de olhos fechados, mas ela viu que os lábios ensanguentado

u irritada por ele expressar exatamente o que ela acabara de p

Mas não se aflija se estiver enganada. — Ele

ciente e não sentisse dor enquanto ela cuidava dos ferimentos. Somente mais tarde, quando colocava uma compressa molhada em sua testa, para c

Sua boca e sua garganta estavam secas e ásperas. Quando engolia, par

r o filho. Por maior que fosse a surra, por mais demorada e cruel, Tahir jamais pedira para que ele parasse, ou se lamentara: nem um murmúrio, nem um gesto, por maior que fosse a frieza e a violência do pai. Quando Yazan Al’Ramiz mandara seus capangas capturarem Tahir e prolongara seu castigo, ele se recusara a se entregar: fora uma vitória desafiar o homem que sempre o odiara e uma pequena compensação por não saber o motivo pelo qual era odiado, mas dera-lhe algo em que s

pescoço, alguma coisa tão leve que ele pensou ter se enganado. Mas aconteceu outra vez. Sentiu algo úmido e frio passar pelo seu queixo, descer por seu pescoço e atingir-lhe o peito, refrescando a pele ferida. De repente, parou. Tahir ouviu o barulho de águ

desgraça. Ele nunca se sentira tão fraco. Sua pele ardia e comichava como se estivesse queimada, mas a bênção daquele contato aumentava sua ansiedade, fazendo

ave, doce e com um toque de sedução. Em meio à névoa que envolvia sua cabeça, ele chegou à conclusão que não a conhecia. Deveria ser uma das mulheres do pai. O gosto da amarg

ercebeu, desgostoso, que sua

beber um pouco de água fresca. Ele sorveu o precioso líquido, esqueceu o orgulho e tentou pedir mais. Ela o advertiu docemente: — Seja paciente. Logo você poderá beber mais. — Ela dei

é que e

ou. — Não há mais ni

ele não tinha mais energia, e tudo o que queria era que ela o mantivesse no seu colo macio e que o segurasse como se a realidade não existisse. Quanto tempo ele levaria

a tão fraco que ela o conteve apenas c

om você no deserto? —

mais as comodidades da vida para passar algum tempo no deserto, ainda que

untou, trincando os dentes de d

que não há ninguém

e sorriu, embora lhe doesse, e agarrou-a pelo pulso. Ela era jovem. Sua pele

Pensei que você tinha

r para ela. A despeito da dor, ele sentiu um calor nas entranhas quando ela passou a língua no lábio, nervosa. O formato do seu queixo revelava um caráter firme e determinado, que logo o agradou, e os seus olhos... Ele queria mergulhar nas profundezas castanhas daqueles olhos magníficos, sedutores e sem maldade. As tranças de cabelos pretos haviam se soltado e em

a teria uma fraqueza por aquele tipo de fantasia? Ele tentaria evitá-la. Ela parecia frágil e calma, mas seu pulso dizia o contrário. Estaria c

ém. — Ele percebeu que sua fala estava

quem você e

A dor sufocou suas pa

a testa, ele tinha um hematoma na parte posterior da cabeça, e ela levara horas examinando suas pupilas, embora nada pudesse fazer se ele tivesse uma hemorragia cerebral. Levaria dias até que a caravana voltasse, e aquela região árida do país era um buraco negro em matéria de telecomunicação. Ela sentiu um arrepio e estremeceu. Fizera todo o possível para reidratá-lo e abaixar sua temperatura. Agora surgia mais uma preocupação. Annalisa levantou, remexeu na bagagem e pegou uma pistola muito antiga que pertencera a seu pai.

lso e as sensações que provocara. A luz tremulante da lamparina, a camisa aberta revelava um peito musculoso e atraente, apesar da pele esfolada. Quanto à cintura e aos quadris... Annalisa foi forçada a sentar e a apreciar, fascinada, os pelos que formavam uma estreita linha descendente e sumiam no cós das calças. Ela sentiu vo

e feridos apenas se contorceram. Ele abriu os olhos. Não estava escuro, nem claro: a luz era fraca e esverdeada. Ele ouviu o murmúrio do vento e inalou o perfume característico

tou morto — ele di

você nã

ava: cheia, suave, levemente rouca. A voz de uma mulher sedu

parece muit

rotestaram. Ele não costumava revelar

conseguir se controlar. Ele se sentia perdido, incapaz de recuperar seu autodomínio. A última surra destruíra a

usay. —A voz dela soava como o murmúrio da água, e por

eça, mas fechou os olhos quando

eada porque você está

rto. As palavras n

u pa

s você estava confuso. Você estava... perturbado. — Tahir estremeceu. Nada fazia sentido. Seu pai morava na cidade, onde

a mulher? Ele reabriu os olhos e mergulhou nas profundezas castanhas. A luz do dia ela era ainda

região estaria ali. Da posição que ele estava, ela parecia ter pernas intermináveis, e o algodão marcava a curva de suas coxas e de seus quadris. Ela sentou no chão, ao lado dele, exalando um suave

esperasse que ele dissesse algo. — Você está aqui há al

Como ele perdera a n

esidratado. — Ela tocou-lhe a testa. Tahir teve a sensação de frescor e de familiaridade. Ele tinha uma vaga lembrança de ser tocado, de água e de palavras de â

etensiosa, os utensílios cuidadosamente arrumados num

bra? — Ela o exam

beça. — Eu não me recordo. — Era verdade. Seu raciocínio esta

uela mulher que cuidava dele num oásis do deserto. — Você levou uma tr

as que aumentava. Lembrava-se de um iate em uma marina movimentada, de uma festa num apartamento de cobertura, de uma reunião de negócios onde

a carregando

o? Que malu

arece seu amigo. Ele sai à procura de comida, mas

se lembrava, e o b

er algo mais. Ela deu de ombros e ele viu u

cê possa me dizer alguma coisa. — Ela aperto

ome é T

a disse, en

e o sangue lhe subiu à cabeça. O caleidoscópio de imag

que sei. — Ele tentou sorrir

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