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Histórico

Capítulo 3

Palavras: 1208    |    Lançado em: Hoje às 14:32

lia

ha nos destroços da minha antiga vida. Minhas pernas cederam, e eu desabei no tapete felpudo, os fios de

ida pela risada mais profunda e contente de Bernardo. "Isso é perfeito, meu amor", ele murmurou, sua voz entrelaçada com

assistíamos ao nascer do sol sobre o mar. "Você é minha âncora, Amélia", ele havia dito, traçando padrões em minhas costas.

sagem clara: eu não era mais uma esposa, apenas uma transeunte, uma convidada indesejada. Cada item que eu colocava, cada livro na prateleira, parecia uma admissão de derrota. Desempacotei minhas sementes de rosa - as

e de Cíntia. Assim que finalmente caí em um sono agitado, um grito agudo rasgou a casa silenciosa. Era um dos bebê

ritos eram frenéticos, ecoando pela mansão silenciosa, muito altos, muito desesperados para uma simples troca de fraldas. Ouvi pas

me levaram não para a suíte principal, mas para os fundos da casa, em direção ao jardim fechado. Meu jar

orta do jardi

nte destruído. Trabalhadores, sob a supervisão do gerente da propriedade de Bernardo, estavam arrancando arbustos, revirando o solo e desenraizando as delicad

prio coração estivesse sendo arrancada do meu peito. Tropecei para a frente, minhas mãos

arecendo pálida e perturbada. Um dos gêmeos ainda chorava irritado em seus braço

essário? Este é o meu jardim! O legado da minha mãe! Como v

star inexplicável. Ele identificou seu jardim, especificamente suas rosas, como fontes de 'energia desarmoniosa' que os e

erado disso me atingiu, seguido por uma onda de um desespero gelado e cortante. Ele estava destruindo

levando em um apelo desesperado. "Minhas rosas são in

iveram com febre a noite toda. Ele disse que as rosas eram a fonte de seu sofrimento, dren

rrou o bebê chorando em meus braços. "Aqui, Amélia! Vej

bê se intensificaram, seu pequeno corpo queimando de febre. Meus próprios instintos maternos, há mui

empurrando! Ela está tentando machucar o bebê!" Ela tropeçou em um roseiral derru

ndo a mim e ao bebê em meus braços. "Amélia! O que há de errado com você? Tentando ma

minha voz rouca. "Ela se empurrou

maliciosa é clara. Continuem o trabalho!" ele ordenou ao gerent

, me agarraram. Eles torceram meus braços para trás das costas, forçando-me a ficar de joelhos.

quebrados, as raízes arrancadas da terra. As rosas raras da minha mãe, os últimos vestígios de nosso passado compartilhado, for

torpecido. O legado da minha mãe, perdido. Meus filhos, perdidos. Minha vida, agora um terreno baldio. Os guardas me seguraram, meu corpo tremendo, até que a última rosa

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