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Capítulo 2

Palavras: 2297    |    Lançado em: 11/12/2025

a Neve

sentia sozinha. Uma risada amarga borbulhou na minha garganta. "Arrependida?" Eu sussurrei para o ar. "Você mal faz ideia, Cauã." Não havia desespero, nem tristeza. Apenas uma sensação de al

antar de aniversário do Avô Afonso, um evento anual que sempre terminava em alguma revelação bombástica. Este ano, eu me certificaria de que seria ainda mais explosivo. As mesas

taria Cauã. Então, a grande porta da frente se abriu com um estrondo, e eles entraram. Cauã e Heloísa. Lado a lado, como se estivessem reencenando sua entrada triunfal de ama

no entanto, foi atraído para o pescoço de Cauã. Ali, escondidos sob a gola da camisa, mas visíveis para quem soubesse o que procurar, estavam marcas avermelhadas. Mordidas. Ou, mais provavelmente, chupões. A raiva subiu pela minh

meu rosto, as lágrimas brotando nos meus olhos. Eu teria fugido do salão, chorando, enquanto eles riam nas minhas costas. A dor teria sido físic

o frio e quase imperceptível tocou meus lábios. Não havia dor, apenas um cálculo distante. Eu os observava, como um cientista observa uma

pejo de surpresa, seguido por uma pontada de irritação. Ele esperava ver a dor, o ciúme, a humilhação. Mas encontrou apenas um olhar vazio

idos a essa gente, querida", ele murmurou para ela, alto o suficiente para que alguns ouvissem. "Eles são invejosos. Não entendem o nosso amor.

Ele esperava um confronto, um drama. Minha quietude, meu desinteresse, eram um veneno lento que o estava corroendo por dentro. E

stando Heloísa consigo. "Silvana, querida", ele disse, a voz cheia de um falso carinho. "Pensei que não viria. Afinal, um dia tão importante para a

reconciliação. Não queremos estragar a festa do vovô com desentendimentos, não é?" O gesto era tão visivelmente forçado, tão vazio

a da mão de Cauã. "Ai, que lindo! É para mim, Cauã? Você é tão doce!" Seus olhos brilhavam de cobiça, e a máscara de

a mais lindo do que eu imaginava! Você se lembrou do que eu queria! Obrigada, obrigada!" Ela se jogou nos braços dele, be

e é para você, meu amor. Sempre soube o que te agrada. Silvana... bom, Silvana tem seus próprios gostos, não é?" Ele me lançou um olhar condesce

ndo, como eu posso recusar?" Ela falou, mas seus olhos brilhavam de desafio enquanto ela me lançava um ol

te colar seria desperdiçado nela. Mas em você, Heloísa... Em você, ele brilha. Como você brilha para mim." Ele me encarou, como se

re Silvana", uma mulher sussurrou, "sempre o segundo prêmio." Outro murmurou, "Ela realmente achou que ele iria v

e disse que seria um símbolo do nosso 'amor eterno'. Eu, tola, acreditei. Ele nunca me deu. E agora, ele dava um colar ainda mais luxuoso para Heloís

s contra mim, revelando meus segredos mais íntimos para seus amigos, que riram da minha ingenuidade. "Silvana, você realmente pensa que é uma princesa

a onda de nojo. Não por mim, mas por eles. Eu não precisava mais aguentar aquilo. Eu havia renascido para viver, não para ser um fa

. "Onde você pensa que vai, Silvana?", ele rosnou, o sorriso arrogante substituído por uma expressão de raiva controlada. "V

e indiferente é ridícula. Você ainda é a mesma Silvana desesperada por atenção, que chora pelos

ísica era mínima comparada à raiva que borbulhava dentro de mim. Era um ato de possessão,

pulso, usando a força do meu corpo contra a dele. Ele não esperava resistência. Me libertei de seu aperto com uma força que o fe

u não sou sua propriedade. Não sou sua marionete. E não sou mais a Silvana qu

ada em seu rosto. Ele não esperava essa reação. Ele esperava lágrimas, súplicas, talvez até uma

entando me prender com esse seu 'amor'? E agora, o que você vai fazer? Fugir? Se casar com algum pobretão para m

silenciando os poucos murmúrios restantes. Era uma declaração, uma quebra de um contrato não apenas para ele, mas para todos que esp

cio durou apenas um instante, antes que uma nova onda de risadas e sussurros irrompesse, mais altos e mais cru

lher rejeitada como ela?" Outra acrescentou, "Ela vai terminar sozinha e pobre, como sempre esteve destinada

bando uma bandeja de taças, e no meio da confusão, um homem foi empurrado para o centro do salão. Ele ca

cortado, mas parecia quase engoli-lo, tornando sua figura ainda mais esguia. Seus olhos, normalmente escondidos por trás de uma cortina de introspecção, estavam arregalados de surpresa, um pouco perdidos no brilho do sa

"O recluso do Hugo. Ele nem aguenta um aperto de mão!", "Pobre Hugo, sempre tão frágil. Espero que não desmaie de emoção." As risadas eram mais cruéis, mai

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