Santi
de fúria crua e pura
eus olhos, geralmente tão calculistas, estavam selvagens, cheios de ódio. Eu tropecei, me segurando na beirada da me
bem? Oh, Deus, sua bochecha." Ele segurou o rosto dela em suas mãos, seus polegares roçando sua
u só estava tentando me desculpar, fazer as pazes por sua causa. E ela me atacou. Não sei o que fiz de errado." Ela
r por cima da cabeça dela. O olhar em seus olhos era um que eu n
ena", ele ordenou, sua voz
ir desculpas? Por expor as mentiras dela? Por me defend
mente doente." Ele soltou Beatriz, dando um passo em minha direção. "O que
, com força, no rosto. O estalo agudo ecoou no silêncio atordoad
Vai parar com essa loucura agora? Por favor, querida, pare. Não sei o que está acontecendo com você, mas vou te conseguir aj
o, podemos consertar. Vou mandar a Beatriz embora. Farei qualquer coisa. Apenas, por favor, não me deixe. Não jogue for
e irrevogavelmente cansada." Olhei para ele, meu olhar inabalável. "Eu não te amo. Eu te odeio. Sinto-me sufoca
idos. Eleonora e Roberto trocaram olhares chocados. Seu
demonstração de... vulgaridade. Ricardo, resolva isso. Discutiremos isso mais tarde." Ela me lançou um olhar de puro desprezo. "Você va
na", minha mãe sussurrou, sua voz carregada de desespero. "Você foi longe demai
ue pena. Que desperdício." Eles também saíram, seus pass
Eu só queria liberdade. Liberdade das mentiras, da pretensão sufocante de uma v
ante, que isso seria uma guerra.
o do computador era um bálsamo para meus nervos em frangalhos. Eu passei os últimos dias, desde a descoberta da presença de Beatriz, instalando secretamen
se tornado consultor de segurança. Ele era discreto, eficiente e me devia um favor. Ele vinha investigando
ela de transferências bancárias e dados de localização. O detetive particular era minucioso. Meus dedos vo
laptop com força, meu coração martelando contra minhas costel
zendo?", ele pergun
z mais afiada do que eu pretendia. Tente
, os esboços de design. Ele parou perto da minha prancheta, onde uma render
está tentando me destruir? Nossa vida?" Ele se virou para mim, seus olhos cheios de uma tristeza familiar que
Sempre eram. Ele conhecia minha ferid
e raiva contida. "Porque eu não posso te dar um filho? Diga-me, Ricardo,
s ousada, apesar dos meus apelos por cautela. O som nauseante da neve se compactando, a dor lancinante, os longos e intermináveis meses de
geralmente enterrada sob camadas de charme
as fechei, não bloqueei, emitiu um pin
os e predatórios, fixaram-se na tela. O pequeno
p. Eu o empurrei, mas ele era mais forte, alimentado pelo pânico. S
alquer som, mas a voz dele. Bai
implesmente... não é como você. Você é tão viva, tão selvagem. Ela está acabada, Beatriz. Depois do
"E você ainda a ama, Ricardo? Sério? Porque
és, meu amor. Nem de perto. Ela simplesmente não me excita mais. Ela é
sílaba era um golpe de martelo no meu coração, no meu próprio ser. Ele
m fantasma. A gravação continuou, sua voz, tão íntima, tão amorosa, para outra mulher.
mendo, mas eu fui mais rápida. Eu o arranq
ão a mulher por quem você se apaixonou?" Olhei para ele, realmente olhei para ele, e vi o monstro sob a

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