img Noventa e Nove Cartas, Mil Mentiras  /  Capítulo 5 | 25.00%
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Histórico

Capítulo 5

Palavras: 1785    |    Lançado em: 18/11/2025

ista de Au

sica. Minha cabeça latejava. O mundo girava em uma névoa. Mas mantive os dentes cerrados. Minha espinha

ameaça sedosa contra meu ouvido. "Você é u

Vestida com um vestido cintilante que não escolhi. Meu cabelo pentea

ltidão como uma rainha. Cercada por jornalistas bajuladores e titãs da indústria. Ela encontrou meu olhar. Um lampejo de triu

asso à frente. Pigarreando. Ele bateu em um m

nfiante. "Esta noite marca um novo capítulo. Para min

idão. Então, brevemente, para mim. Meu coraç

y." Ele gesticulou vagamente em direção ao meu pescoço. Minha mão instintivamente voou para cima. Cobrindo o chupão vermelho e irrit

ochechas queimaram. Uma onda de vergonha me invadiu. Ele estava

simplesmente um testemunho da... paixão que compartilhamos. Uma pequena lembrança da nossa c

ria gritar. Rasgar o vestido. Expô-lo como o monstro que ele era. Mas eu es

esentar a vocês a força por trás do nosso próximo empreendimento inovador. A mulher que liderará nossa nova divisã

nte. Banhada pelo holofote. Seu sorriso radiante. S

ável, em parceria com a Corporação Olsen. Uma iniciativa inovadora, impulsionada por se

tas se aglomeraram. Flashes estouraram. Kennedy se deleitava com isso. Ela era a e

o um microfone na minha cara. "Sra. Sampaio! Sobre aquele chupão...

egundo. Meus olhos encontraram os do

esta noite", ele disse. Sua voz suave. Controlada. "Ela sempre foi uma pessoa reservada. Mas sim. Foi um anivers

se inclinou. Seus lábios roçando meu ouvido. "Não me decepcion

m gesto frágil e sem sentido. Meu corpo parecia entorpecido. Minha mente se retirou para um lugar seguro e escuro.

io por sua esposa na gala!" "Aubrey Sampaio: Machucada, mas linda!" Eles

estava sentada sozinha na suíte opulenta. Ele havia deixado uma pequena caixa de veludo na pentea

e mais cedo, sua mão demorando na minha b

. Eu não era uma boa menina. Eu era uma prisioneira. Mas o fogo ainda estava lá. Uma pequena

da. Mas seus olhos ainda continham aquela centelha feroz. No

da de vergonha. "Ele me ameaçou. E então... as fotos. E

ndo a dela sobre a mesa. Apertando-a. "Sinto

a Kennedy... ela é uma víbora." Seus olhos se estreitaram. "Mas o q

nte nos olhos dela. "Estou indo embora. Em breve. E vou exp

ados de choque. "Aubrey! Você está falando

le não conseguiu. Ainda não. Estou aceitando o emprego na filial europei

so feroz e predatório. "Meu Deus, Aubrey. Você é um gênio. Uma guerreira." Ela aper

vel da Joana era uma tábua de salvação. Um farol na escuri

a e dura se instalou no fundo do meu ser. Voltei para a casa. Para a prisã

nco repentino. Tropecei. Minha cabeça bateu no batente da porta. Estre

erso no rosto. Uma escultura pesada na

gando falsa preocupação. "Tão de

inha têmpora. Minha visão nadava. O rosto da

figura. Um homem de terno escuro. Ele agarrou a

edy?!" Sua voz era baixa.

Kennedy gritou. Sua voz tremendo de

orou. Ele se ajoelhou ao meu lado. Seu ros

a?" ele perguntou. Sua

apenas um suspiro

du do andar de baixo. "Kennedy? O

contraram os da Kennedy. Ela ainda estava pressionada

vo. Falou rapidamente nele. Em

ando a cena. Eu, sangrando no chão. Kenned

iu. Seus olhos fixos na Kenne

stava ali. Sangrando. Meu coração, o que restava dele, se solidific

que firme, mas cuidadoso. Ele pegou um lenço l

iosos. Sussurros. O público. Reunindo-se co

tada." As palavras eram uma mentira amarga. Mas eu não

a máscara de horror. "Aubrey! Meu Deus!" Ela correu para o meu lado.

hos ardendo. Ela olhou para a Kennedy. D

lo Cadu. Não pela Kennedy. Mas por mim mesma. Eu

e. Minha voz mais forte agora.

i. O laptop dele. Aberto na mesa de cabeceira. Ele deve tê-lo esquecido no caos. Meus dedos, ainda

te. De um remetente desconhecido. O assunt

. A tela brilhou. Revel

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