e Vista

traição. *Elisa. Pobre Elisa. Tão confiante, tão ingênua.* A frase ecoava, zombando de mim. O Rio que eu um dia amei, a cidade que prometia sonhos, agora parecia fria e indiferente. Três anos se passaram,

ição de Bernardo, pairava contra o céu noturno, seus andares superiores ainda acesos. Costumava ser um símbolo do nosso futuro

tardia. "Você ouviu sobre o novo contrato de patrocínio da Carla?" uma mulher cantou, sua voz perfurando o silêncio relativo da noite. "Outra fragrância premiada. El

la, meu legado roubado. Eles estavam celebrando o sucesso dela, construído sobre a minha ruína. Meu

sob as luzes da rua. Ela parecia mais deslumbrante, mais confiante do que eu jamais a vira. A mulher que um dia invejou cada passo meu agora irradiava uma aura de triunfo inaba

stava do meu coração. Seu olhar varreu a rua e, por uma fração de segundo, seus olhos

, sua expressão endurecendo em algo indecifrável. Ele se desvencilhou de Carla e começou a cami

da, uma mistura de falsa preocupação e choque fingido. "N

vras de acusação presas na minha gargan

laçado com um homem alto de cabelos prateados que reconheci como um proeminente analista da in

entando como se eu fosse uma conhecida distante. "Ela costumava trab

o. Meu cargo. O trabalho da minha vida. Roubado, reemb

ou, uma exibição teatral de afeto. Sua respiração estava quente contra minha orelha enquanto ela sussurrava: "Com saudades das suas antigas fórmulas, querida? Elas estão fazendo mar

eu enviei de Petrópolis, supostamente para Bernardo, para ajudar a limpar meu nome, estava alimentando a a

rado para que ele reconhecesse a verdade. Ele desviou o olhar, sua mandíbula tensa, um lampej

a, deveríamos ir." Ele se virou para mim, sua voz desdenhosa. "Elisa, foi bo

ia gritar. "Você vai m

igeiramente, seus lábios se contorcendo em um sorriso triunf

o, levando meus traidores, misturou-se ao tráfego noturno, deixando-me desolada e sozinha. Não, não sozinha

idi com o homem que amava. Eu precisava de respostas. Precisava confrontá-los. Talvez, apenas talvez, houv

ele que escolhemos juntos por capricho depois de um jantar romântico. Era nosso aniversário. Ou o que eu pensava ser nosso aniversário. *Erro*.

ue qualquer um que eu já senti, me envolveu.