Nar
e treinado para assumir o lugar dos meus pais nas empresas. O meu universo era pequeno e rígido como um templo
pão - regras, horários, silêncio nos momentos certos, respeito como dever. Montaram uma empresa de produtos alimentícios aqui e, quinze anos depois, era uma potência.
il e as coisas aqui eram diferentes do que se ensinava em Tóquio. Mas não - eu não tinha permissão para ir a festas, para um happy hour depois da facu
nto quando o momento chegasse. A tradição dos Mamioto no Japão é simples e implacável: cria uma empresa gigantesca, trabalha duro para ela crescer cada vez
as e mulheres, depois pedem dinheiro emprestado aos bancos e pagam juros abusivos, para terem mais
o. Eu me perguntava, às vezes com raiva contida, às vezes com uma dor surda no peito, como alguém poderi
orque resolveu vir montar sua empresa aqui? -
e maridos e a renca de netos em volta da mesa! Preparam vários pratos diferentes, comida para um batalhão, sempre um não gosta disso, o outro não gosta daquilo, acabam consumindo álcool, discutindo, as vezes sai até pancadaria, até a Mam
ercado de abundância, um terreno fértil onde tradição japonesa e empreendedorismo podiam se encontr
odas as regiões, várias distribuidoras. Em cada cidade desse imenso país, a gente tinha nossos produtos. De cada dez famílias, pelo menos oito consumiam nossa marca; pela qualidade, estávamos exportando co
de nerd, filhinho de papai. Havia um rapaz, filho de japoneses t
ram controlados por eles! Mas agora estamos na faculdade, somos considerados adultos. Se você desmanchar a cara amarrada, sorrir, flertar com um
a ver a vida com uma lente mais leve. Ri mais, fui me enturmando, ficando mais bem-humorado. Senti
. O pessoal combinou de irem em um clube privê. Lembrei do meu amigo me dizendo que ninguém mandaria uma notifica
ora e punidora. Peguei o contato dela, e comecei a procurá-la fora da vista do mundo, contratando seus serviços sempre que podia. Menino bobo, cabação - acabei me apaixonando. E foi a p
tinha permissão para gastar absolutamente nada que ele não autor
formado, consolidado na vida, vou saber que cumpri minha obrigação! Volto para minha casa e deixo você fazer o que quiser,
tijolos. E eu, naquele momento, era só um o
esposa logo. Imaginava despachar meu pai pro Japão, respirar, viver, deixar de ser o robô que me moldaram. Mas não foi simples. Ele tam
i um problema estrutural que nossa empresa ti
e cada contratação ou demissão de
u que, ao ser demitido, não tenha adquirido doenças laborais. Estam
r uma clínica pra fazer esses exames pra gente! Temos um grande fluxo de fu
ha que va
Isso é gerir bem
r exames admissionais e demissio
recurso para reduzir
entend
dores e também de absenteísmo. Por ter nossa própria clínica, não precisamos fornecer planos de saúde para os funcionários, mas entra como benefíc
não quise
Mas não aceitamos atestados e declara
rás de atestados na segunda-feira por conta
vão para os postos de saúde atr
mos ter problemas com
uma ação pioneira e humanitária. Vai desafogar os postos de saúde e hospitais para atendimento da população que realmente precisa. E nossos funcionári
o mete
i um trabalho árduo, prazeroso por ser meu e por finalmente me permitir tomar decisões. Quando a estrutura ficou pronta, chegou o momento de começar a contratar. Já tinha
do e um tanto entediado, repetindo perguntas, avaliando currículos, um processo mecâ
ra um detalhe pequeno - a maneira como ela guardava o cabelo atrás da orelha - que, naquele instante, fez meu mundo corporativo vacilar. Não esperava sentir nada; ainda assim, sentir

GOOGLE PLAY