Vista: Al
de "nosso lar". A palavra era uma mentira. Cada canto daquela mansão minimalista
s de vitória e espumante barato. Éramos tão jovens, tão cheios de fé. Um soluço gutural rasgou minha garganta, e minha mão di
um presente meu, foi espalhada pelo chão de mármore. Os livros de primeira edição que ele tanto prezava foram arranca
ada em meio aos destroços, um fantasma em nosso palácio arruinado. E
os você f
entorpecido e zumbindo. A luta havia se es
condescendente. "Olha, eu sei que isso é um choque. Você está emotiva. Eu entendo." Ele passou por
a", eu disse, as pal
ícula. Para o
lugar, m
. "Tudo bem. Se você precisa de espaço, pegue a casa de praia em Angra. A imprens
ta anos, cuja saúde frágil não aguentaria um escândalo, passou pela m
oncordei, min
a ao meu lado, vasto e indiferente. A casa de praia foi nossa primeira gr
o ar como uma doença. Meus olhos pousaram na mesa de centro. Uma taça de rosé pela metade, uma marca
de grávidas famosas. Ela não tinha estado apenas na cama dele; ela tinha estado em nossa vida, em nossa casa, por quanto tempo? Uma onda de náusea tão poderosa q
e para as ondas. Eu tinha aberto todas as janelas, desesperada para
ês passado", disse ele, sua voz desprovida de de
ixando uma playlist aleatória de rock pesado explodir pelos alto-fal
indo do celular dele que ele havia de
sente sua falta. Ele não para de chuta
vida, um mundo secreto onde falavam sobre os chutes do filho deles
mou, seu rosto uma máscara de paciência forçada. "A
minhando até a beira do deck
tente. "Isso não precisa ser
sta. Distraído, frustrado, ele olhou para o celular para responder a ela. Ele est
a trás, seus braços se agitando, e colidiu com a pesa
iu em uma chuv
baixo. Um grande caco da mesa quebrada estava cravado no meu antebraço. O balde de gelo, um presente de
do sol se transformando em
ão me engolir foi a voz de Caio, crua co
Meu Deus