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a O'
perfume da alma
pelo ar como pequenas estrelas à deriva. É curioso como algo tão simples, como a luz do sol, pode fazer o coração se sentir momentaneamente em paz. Estou deitada na cama, sentindo cada pequena vibração do meu corpo, cada batida hesitante do meu coração que parece
contam a passagem do tempo, mas a felicidade capturada permanece intacta. Lembro-me daquele dia como se fosse ontem: o vestido branco simples que escolhi contra a vontade da minha mãe, que sonhava com algo mais elaborado; o cheiro de flores de laranjeira que impregnava o
es em que o guardei e tirei da gaveta apenas para sentir um pedaço dela junto a mim quando estava no hospital. As letras tortas e o entusiasmo desajeitado dela transbordam daquele pedaço de papel, os traços grossos de canetinha ultrapassando as linhas que ela mesma tent
posso sentir o cheiro dos fios de cera, lápis de cor e da cola q
back
de, algo incomum para uma criança tão pequena e geralmente agitada. O rosto franzido, a língua levemente para fora repousando no canto dos lábios, e uma determinação que é só dela, herdada do pai, mas com um
comum, ordinário, mas que agora percebo ser extraordinário em sua simplicidade. A luz da tarde passa pela janela
do o papel com as mãozinhas sujas da tinta das canetinhas e glitter. Há um brilho de expectativa em seus
o equilíbrio com a resiliência que parece tão natural nas crianças. Eu a puxo para o meu colo, abraçando-a com tanta força que quase a derru
momento, sinto como se nada pudesse nos atingir, como se tivéssemos cons
as de palito no desenho, uma maior que as outras, com o que pa
vras, mas pela pureza do sentimento por trás del
amor. O desenho ma
las cores, mas por ser uma declaração
hbac
a, um lembrete de tudo o que construímos juntas, cada risada, cada lágrim
ca, prende minha atenção no presente e no futuro, ao mesmo tempo, como um predador que não permite que sua presa desvie o olhar
nça traz, aquela sensação de estar se afogando em terra fir

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