ada em sua cama, no quarto com vista para os pastos onde os cavalos descansavam, ela sentiu a familiar seg
acia e carinhosa em seu cabelo. Clarice tinha a mesma doçura nos olhos que I
a voz suave. "Seu coração é grande demais para caber em uma
Por que ele me escolheu? O testamento, o dinheiro, tudo isso par
se avô tenha visto algo em você que nem você mesma vê. O amor pelos ani
ar perto dele. E essa promessa de 'fidelidade'..." Isabela suspirou,
um papel assinado, um contrato, mas a sua alma, o seu coração..
ia. Ela se agarrou a ele, sentindo a esperança florescer, um
o dos Albuquerque era u
que só voltava de suas viagens pelo mundo quando precisava de mais dinheiro. O único la
ada quadro, cada objeto de arte, lembrava-o de seu avô. Um homem que o amou e o preparou para o futuro, qu
rido que vivia na boemia. Rafael, ainda um adolescente, viu a dor e a solidão consumirem-na, enquanto o pai, um boêmio inconsequente, vivia para o hedonismo e o dinheiro. A avó materna de Rafael
pegou uma foto: o avô, sorrindo, ao lado de um cavalo. A ironia da situação o atingiu como um soco. O testamento
ussurrou ele para a foto. "Você sab
la primeira vez em muito tempo, a imagem da mulher de olhos verdes e sorriso iluminado, que o enfrentou sem medo em