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Histórico

Capítulo 5 4

Palavras: 2001    |    Lançado em: 04/09/2025

uma versão moderna do abominável homem das neves, eu tentava, em vão, encontrar calor em meio à atmosfera congelante do bar rústico. A madeira

de desvendar. O lugar, decorado com enfeites natalinos e luzes piscantes, parecia um conto de fadas, mas eu estava mais para a princesa c

a resposta para o tédio estivesse escondida em algum lugar entre os clientes. Homens e mulheres riam e conversavam, provavelmente em encontros mais animad

orações natalinas, imaginando se as renas dos enfeites secretamente competiam em corridas noturnas. Fiz uma pausa para contemplar a árvore de Natal, p

mais remotos do bar, procurando qualquer distração que me salvasse da tediosa jornada que era aquele encontro. Talvez, em algu

m paciência com nada. Ela tinha razão. Paciência era algo que me faltava. Poderia ser até um defeito, mas tenho em mente que meu tempo é curto, e sempre ten

ira. Me vejo daqui a trinta anos, sozinha, em um canto de alguma festa familiar, olhando a vida de todos, agitada, com conversas animad

mim, mas no final, não somos iguais, não temos os mesmos gostos, e ele é sério. Como posso ficar com um homem que não vai rir da minha piada, ou vai dizer que não é hora de brincadeiras? - Você é um homem bem-sucedido, advogado, sério. Uma pessoa

dos pelos

os, não vou largar meus

. Não sei o porquê

os cotovelos na mesa de madeira, apoiando meu rosto, para o ouvir. - Eu achei até inter

que eu

acha que vai consegui

rejeitado e vai me colocar em um nível mais baixo,

e único. Você é do tipo de homem que é um milagre. Caiu na minha frente e estou desperdiçando. - El

ou a carteira e pegou uma nota, que iria colocar sobre a mesa,

sa a vossa majestade. Deixe que eu pago. V

rando, mas... gosto de um drama. Foi ótimo o ver saindo dali, bufando. O sorriso não abandonou o meu rosto. Fui até o bar.

que. Não consegui identificar. Olhando, com mais atenção, ele era alto, tinha olhos castanhos escuros, uma barba rala, cabelos cacheados,

erei muito. Mas confesso qu

do. Não sei o que. Tinha algo de

Ele estava ao lado, próximo a mim. Deu um sorriso e completei, esperando que ele não me achasse curiosa d

sse tímido. - S

? - Fiquei

continuar. - Venho sempre a Nova York, mas nunca nessa época. Queria saber como é a sensação da neve, o clima frio

e riu. Um sorriso bonito. - Meu sonho é

ranziu o ce

omplicada. Na verdade, eu também sou complicada. - O homem, que eu ainda nem sabia o nome, pareceu b

Ma

sionam. - Fiz

or

ninguém a eles. Não deveria ser nada de mais, porém, a cada ano, sem ninguém, eles me

inda é jovem

eles querem me casar. Parec

inha, ou esses comentár

nunca parou para per

minha frente. - Às vezes, também me questiono se vou ficar sozinha. Eu... não quero dei

marcou um enco

ali ouviram o

esse é o terce

o? - Se s

heguei mais perto do desconhecido, que fez o mesmo,

or

homem. Não faço ideia de quem seja. Eles acham

casamento

r, pois estava começando a

bor de morango, inteiro. - Imagina só, você ser surpree

o estranho se surpreendeu

ém, acabei dispensando todos eles. Sou um fracasso. - Encostei-me à mesa, pensando. - Acho que eles têm

a sua família. - O encar

viu o que

as é sua

m querem m

ra evitar que eles tragam a

contros deram erra

um encontr

que ou a pergunta que

io que subliminar, eu tenho que perceber. - Ele riu. - O cara tem que ser gentil, engraçado, ouvinte, pois amo reclamar. - Estava ficando sem graça, pois o estranho estava pert

romance e no fim,

di sem graça.

saber nossos nomes. - Fran

ão, como um

a mão, ainda tímida. -

, e você precisa de um namorado fal

os olhos

, quer f

coisa que faç

sse o álcool, ou a minha loucura. Por

ber isso, me af

a, eu me

hecer seus parentes. Ant

que ir, uma semana antes. É tipo u

bem. Só tenho que reso

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