uma versão moderna do abominável homem das neves, eu tentava, em vão, encontrar calor em meio à atmosfera congelante do bar rústico. A madeira
de desvendar. O lugar, decorado com enfeites natalinos e luzes piscantes, parecia um conto de fadas, mas eu estava mais para a princesa c
a resposta para o tédio estivesse escondida em algum lugar entre os clientes. Homens e mulheres riam e conversavam, provavelmente em encontros mais animad
orações natalinas, imaginando se as renas dos enfeites secretamente competiam em corridas noturnas. Fiz uma pausa para contemplar a árvore de Natal, p
mais remotos do bar, procurando qualquer distração que me salvasse da tediosa jornada que era aquele encontro. Talvez, em algu
m paciência com nada. Ela tinha razão. Paciência era algo que me faltava. Poderia ser até um defeito, mas tenho em mente que meu tempo é curto, e sempre ten
ira. Me vejo daqui a trinta anos, sozinha, em um canto de alguma festa familiar, olhando a vida de todos, agitada, com conversas animad
mim, mas no final, não somos iguais, não temos os mesmos gostos, e ele é sério. Como posso ficar com um homem que não vai rir da minha piada, ou vai dizer que não é hora de brincadeiras? - Você é um homem bem-sucedido, advogado, sério. Uma pessoa
dos pelos
os, não vou largar meus
. Não sei o porquê
os cotovelos na mesa de madeira, apoiando meu rosto, para o ouvir. - Eu achei até inter
que eu
acha que vai consegui
rejeitado e vai me colocar em um nível mais baixo,
e único. Você é do tipo de homem que é um milagre. Caiu na minha frente e estou desperdiçando. - El
ou a carteira e pegou uma nota, que iria colocar sobre a mesa,
sa a vossa majestade. Deixe que eu pago. V
rando, mas... gosto de um drama. Foi ótimo o ver saindo dali, bufando. O sorriso não abandonou o meu rosto. Fui até o bar.
que. Não consegui identificar. Olhando, com mais atenção, ele era alto, tinha olhos castanhos escuros, uma barba rala, cabelos cacheados,
erei muito. Mas confesso qu
do. Não sei o que. Tinha algo de
Ele estava ao lado, próximo a mim. Deu um sorriso e completei, esperando que ele não me achasse curiosa d
sse tímido. - S
? - Fiquei
continuar. - Venho sempre a Nova York, mas nunca nessa época. Queria saber como é a sensação da neve, o clima frio
e riu. Um sorriso bonito. - Meu sonho é
ranziu o ce
omplicada. Na verdade, eu também sou complicada. - O homem, que eu ainda nem sabia o nome, pareceu b
Ma
sionam. - Fiz
or
ninguém a eles. Não deveria ser nada de mais, porém, a cada ano, sem ninguém, eles me
inda é jovem
eles querem me casar. Parec
inha, ou esses comentár
nunca parou para per
minha frente. - Às vezes, também me questiono se vou ficar sozinha. Eu... não quero dei
marcou um enco
ali ouviram o
esse é o terce
o? - Se s
heguei mais perto do desconhecido, que fez o mesmo,
or
homem. Não faço ideia de quem seja. Eles acham
casamento
r, pois estava começando a
bor de morango, inteiro. - Imagina só, você ser surpree
o estranho se surpreendeu
ém, acabei dispensando todos eles. Sou um fracasso. - Encostei-me à mesa, pensando. - Acho que eles têm
a sua família. - O encar
viu o que
as é sua
m querem m
ra evitar que eles tragam a
contros deram erra
um encontr
que ou a pergunta que
io que subliminar, eu tenho que perceber. - Ele riu. - O cara tem que ser gentil, engraçado, ouvinte, pois amo reclamar. - Estava ficando sem graça, pois o estranho estava pert
romance e no fim,
di sem graça.
saber nossos nomes. - Fran
ão, como um
a mão, ainda tímida. -
, e você precisa de um namorado fal
os olhos
, quer f
coisa que faç
sse o álcool, ou a minha loucura. Por
ber isso, me af
a, eu me
hecer seus parentes. Ant
que ir, uma semana antes. É tipo u
bem. Só tenho que reso