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Capítulo 3 Os primeiros dias na casa

Palavras: 1332    |    Lançado em: 15/07/2025

realidade. As paredes de mármore, os corredores amplos, o ar limpo que preenchia a casa - tudo nela falava de riqueza, poder e de uma vida que ela

r o que ela realmente desejava: a liberdade de ser que

a casa era inegável. Desde o escritório até os corredores decorados com fotos de família, tudo parecia falar dele, de sua história. Lía caminhou pelos corredores, admirando

ebida com sorrisos gentis e cumprimentos corteses. Não estava acostumada com tanto cuidado e atenção, mas aceitou com a mesma graça q

l. A mansão, com seus jardins impecavelmente cuidados e sua arquitetura que evocava tempos passados de glória, parecia feita para alguém como ela. Mas, no fim, o que mais a perturbava não era

ensava que ele estaria ocupado demais para lhe dar atenção, mas logo percebeu que Santiago tinha uma presença tão imponente que parecia preencher cada espaço da casa. Embora seu trato com ela fosse

Sua voz, embora suave, carregava uma nota de autoridade, como se s

a ser ignorada ou a ouvir perguntas superficiais, mas dessa vez foi diferen

stava em uma mansão que teoricamente era sua, mas sua resposta era va

dos funcionários que circulavam pela casa. Lía sabia que aquele silêncio se repetiria inúmeras vezes, que aquele casamento não traria conversas profundas nem mome

a, a maioria dos quais pouco lhe interessava. Recepções, jantares, coquetéis - tudo parecia uma repetição constante do mesmo: pessoas ricas falando de negócios,

ideal, mas algo dentro de si começava a se quebrar. Não era a vida com a qual havia sonhado. Aquilo não era a liberdade que sempre desejou. A pressão de ser a esposa perfeita para um homem que mal conhecia a estava su

abrir emocionalmente. Os dias passavam e ele seguia ocupado com o trabalho, com as exigências da sua posição. Cada vez que cruzava com Lía, o fazia com uma frieza calculada, ciente do que se espera

idade quando menos esperava. Cada vez que via seu olhar perdido ou o modo como ela se isolava em seu próprio mundo,

u descansar um pouco. Ao entrar na sala, viu Lía sentada em frente à lareira, com os olhos fixos no fogo, mas com uma expressão distante. Ela não parecia tão perfeita, tão impecável como de

nsão estranha. Ele queria perguntar o que se passava em sua mente, o que ela sentia de verdade, mas co

- foi tudo o qu

talvez Santiago tivesse notado algo nela, mas logo percebeu que

riso que não alcançava os olhos. Um sorriso

s haviam construído entre si. Em sua mente, havia apenas uma constante: a mulher perfeita, aquela que esperavam q

o, mas algo dentro dela começava a ceder. Estava presa entre o que devia ser e o que rea

esposa perfeita não

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