aviso. Era minha mãe. Ela entrou com a expressão de quem era dona do
caderno preto ainda aberto na minha fren
tom de voz carregado de desprezo. "Sofia, você já tem vinte e quat
enor da casa, o antigo quarto de empregada. As paredes eram brancas, a decoraç
te a minha privacidade invadida. "Ela está cansada da viag
olinho de baunilha com recheio de frutas vermelhas e uma cobertura de buttercream de rosas. Confeitaria era meu hobby, minha paixão secreta. Mi
u com a mão enquant
a aquele seu macarrão c
om um baque surdo. A cobertura cor-de-rosa se espatifou no piso de madeira. Antes qu
olhou para a sola do sapato com nojo. "Que sujeira. Er
ldado com tanto cuidado era agora uma mancha disforme no chão. Uma raiva fr
ada. Não grite
cadeira, com uma cal
vou fazer o macar
uma discussão, lágrimas, um drama. Minha
um pouco sem jeito. "Não d
to, fechando a p
Era mais do que um bolinho. Era meu tempo, meu cuidado, minha
lha, me ajoelhei e limpei a sujeira. Joguei o papel no lixo. Não h
gredientes para o macarrão. Camarão, alho, azeite, to
, ainda me observando com
zando os braços. "Está quieta demais. Normalmente vo
ombros, se
ou b
nsistiu. "Já te disse, sua irmã chegou. Família vem
micamente na tábua de corte. Cada batida era um eco da mi
ten
tendem a calma. Elas entendem gritos, choro, reações explosivas. O silêncio é um território descon
digo complexo. Por fim, desistiu e saiu da cozinha, balançando a ca
no fogão. Eu cozinharia o macarrão. Eu o servir
Não era mais para agradar. Era uma despedida. Cada gesto, cada ingrediente, era parte de
eu estava plane