uina. Caminhava rápido, apertando a bolsa contra o peito, como se isso fosse o bastante
manchada de farinha. Ainda tinha açúcar grudado no pulso, lembrança da
empréstimo. Um respi
tivesse viva. Mas, ao mesmo tempo, outra parte gritava mais alto
etreiro dourado brilhava como uma promessa. Entrou, ig
fiscais. Tudo organizado, tudo provando que a confeitaria ai
o gerente, um homem de terno cinza e ol
mo quem folheia uma revista velha. - Hum... Confeitaria Martins, não é? Uma microe
na cadeira, tentando
fazer uma promoção, pagar fornecedores à vista, posso dobrar as ven
utador. O som das teclas parecia um mar
as reais além do próprio ponto comercial, que, pelo que vejo, pertence à constru
va. Claro que o nome Albuquerque estaria ali,
num sussurro-. Eu trabalho duro, pago cada fornecedor. S
e ele, num tom automático-. Mas
começava a descer, pintando a avenida de laranja. O
para a segunda agência, do outro lado da rua. Mais fil
lefone vibrou. Uma men
er que você recebeu uma notificação. Vem aqui em casa hoje à
nclusive os que ela queria enterrar. O convite era genuíno - Luísa sempre fora generosa. Rica, casada com um advog
sponder. Não ia se humilhar. Não i
, mais simpático que os outros, chegou a oferecer um café. Sorriu enquanto
em. As sacolas plásticas com insumos para o dia seguinte estavam pesadas em seu colo. Prec
mensagem, agora de Ana, a prim
! É só um lugar velho, você ainda é nova, consegue empreg
não era só um lugar velho? Era a única coisa que ainda a
ava a sumir atrás dos prédios
por isso, não t
arelado onde anotava os pedidos. Amanhã tinha dois bolos de aniversário, quatro dúzias de
noite, anos atrás, Enzo Albuquerque encostado na porta
ar tanto, Clarinha. Vem
agora, anos depois, lá estava ele, dono do prédio
eria que engolir tudo o que engoliu para bat
sto dela. Subiu devagar, pagou a passagem co
jo: cabelos presos num coque improvisado, olheiras profundas, a testa marca
dar um jeito. Nem que eu tenha que vender brig
quase imperceptível, se formou em seus lábios. Ainda