m maremoto, me afogando em dor e arrependimento, lembranç
e, no dia seguinte, meu mundo desabou, o "sequestro" aconteceu exatamente como eles pla
abertamente, "Você foi descuidada!", "Você deixou a porta aberta!",
, envergonhados e devastados, mal conseguiam olhar nos meus olhos, a dor da perda do neto e a humilhação pública quebraram o espírito deles, meu pai adoeceu, minha mãe envelheceu déc
ia, a mulher que per
sem questionar nada, ele ficou com a casa, com tudo, eu sa
todo o país, de cidade em cidade, mostrando a foto desbotada do meu menino, dormindo em albergues baratos, muitas vezes comendo apenas pão seco para economizar dinheiro, no inverno, e
el pela família de Pedro, todo mês, eu mandava o pouco dinheiro que conseguia juntar fazendo bicos para Sônia
eu era uma casca vazia, movida apenas pela esperança de encontrar meu filho, eu
disseram que um menino parecido com a foto de João tinha sido visto em uma festa d
e esgueirei para dent
deslumbrante em um vestido de seda, e ao lado deles, um j
o
Jo
ável e fel
, não houve sequestro, não houve roubo, foi tudo u
imento, de sacrifício, tudo tinha si
meu coração simplesmente parou, eu caí no chão, e a última coi
m que tudo começou, com o cheiro de feijão no fogo
e ferro tomou conta de mim, eles me tiraram tudo uma vez, não iriam conseguir de novo, eu não ia ser a vítima, eu não ia passar a
atos, a Maria boba e ingênua morreu naquela festa de caridade na minha vida passada, a mulher que estava agor