ma névoa vermelha que a consumia. No hospital público, o caos era a no
stava de pé, o rosto contorcido de preocupação. Mas não era para ela. Ao lado dele, sentada em uma
. "Aquele motorista de aplica
ferecendo-lhe água. "Calma, meu bem, va
esca. Ela estava ali, sangrando, perdendo o filho dele, e ele estava a poucos metros de distância, cuidando
iu o estado de Maria e s
ra! Você est
urrada às pressas por um corredor, as luzes do teto passando como borrões. A última coisa que ela ou
uído por um leve aroma de lírios. O quarto era espaçoso, luxuoso, com lençó
rosto de sua mãe estava inchado de tanto chorar. Seu pai, um homem que ela
e aconteceu?" s
rendo silenciosamente. Foi seu pai quem fa
. Um vizinho nos ligou. Nó
ou a mão instintivamente à sua ba
o medo se tornando certez
. João fechou os olhos co
querida," ele disse, a voz quebran
sua alma. A dor da perda era uma ferida física, um buraco negro que a consumia por d
rtante. Uma clareza aterrorizante. Ela olhou para o pai, João da Silva, o verdadeiro e
o se acendeu
. "O Pedro e aquela mulher. Eles tiraram meu fil
eração, o celular de Maria vibrava in
eteu? Precisamos conve
ão atende? Está
da sua parte. Assuma
sabia que ela quase morrera. Ele não
uco mais em pedra. Ela não respondia. Apenas deixava o ódio crescer, se so